tag:blogger.com,1999:blog-12121145576524522692024-03-05T03:19:42.825-03:00QUERO SER PALESTRANTEDicas do palestrante Mario Persona para palestras, palestrantes, mestres de cerimônia, comediantes, oradores, conferencistas, professores, advogados, políticos, estudantes, apresentadores, líderes, repórteres, jornalistas, formadores de opinião...Unknownnoreply@blogger.comBlogger203125tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-16533020336235366912017-08-01T08:29:00.003-03:002017-08-01T08:48:44.877-03:00Palestrantes enganam?Um vídeo apareceu no menu do Youtube e tive a curiosidade de clicar. Era alguém criticando a profissão de palestrante e apresentando argumentos aparentemente plausíveis... para alguém que não sabe o que um palestrante faz. Um dos argumentos era que a maioria dos palestrantes nunca vivenciou na prática aquilo que fala em suas palestras, portanto não estaria qualificado para falar. Mas a pergunta que não quer calar é: Alguém que faz um vídeo para criticar a profissão de palestrante acaso sabe o que é ser palestrante? Já vivenciou na prática o que é a profissão?<br />
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Quando você compra uma revista encontra nela seções de política, economia, artes etc. Na seção de arte provavelmente irá encontrar um bom crítico que nunca subiu num palco ou ficou diante de uma câmera. Na seção de política é muito provável que aquele jornalista que consegue virar no avesso o que está acontecendo em Brasília para você entender jamais ocupou um cargo na administração pública. E o jornalista de economia pode nem ser economista, como muitos que estão por aí e entendem de economia como ninguém.<br />
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Percebeu a comparação? Um bom jornalista não precisa ter vivenciado aquilo que é o tema de seus artigos, mas precisa ser inteligente e capaz de obter informações a respeito, traduzi-las e passá-las aos leitores. O argumento de que alguém precisaria ter vivido aquilo que ensina morre na praia das universidades. A maioria dos grandes mestres das escolas de administração de onde saem grandes empresários jamais esteve à frente de uma empresa e provavelmente seria um desastre se tentasse. Sua função é ensinar, não praticar.<br />
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Pode parecer estranho dizer isso, mas é preciso entender que os olhos enxergam muito mais longe do que os pés alcançam, e é assim com um professor, e é assim com um palestrante. Uma vez vi uma palestra de um grande conhecedor de administração de empresas que em dez minutos conseguiu fazer a plateia de mais de mil pessoas se transformar em uma dúzia de sonolentos espectadores. Ele entendia muito, mas não era um comunicador, e aí entra a outra capacidade do palestrante, que é de traduzir e comunicar seu tema.<br />
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Outro argumento do vídeo era o de que o palestrante é contratado pela empresa para "enganar" os funcionários e fazer com que se esforcem ao máximo ganhando a mesma coisa. Ora, não é este o papel de qualquer técnico esportivo, seja ele de um grande time, seja de um time de várzea que chuta a bola em troca da salsicha e da caipirinha no boteco? Ele não está ali para oferecer melhores salários, ele está ali para ensinar o profissional a tirar o máximo de si e ter moeda de troca visando uma promoção baseada em competência.<br />
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Além disso, quando um palestrante ajuda seu público a descobrir seu potencial, agrega a cada um algo que ninguém lhe irá tirar e poderá ser usado não apenas na empresa onde trabalha naquele momento, mas em toda sua vida pessoal e profissional. Este é inclusive um dos receios de alguns empresários que contratam palestras e treinamentos: o risco de seus colaboradores acordarem para seu verdadeiro potencial e ficarem melhores que o chefe. Não são poucos os que eram empregados em uma empresa tiveram sua hora da virada depois de uma palestra que os motivou a caminhar com as próprias pernas em um negócio próprio.<br />
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E aí entra também outra falácia dos argumentos daqueles que criticam a profissão de palestrante. Qual é o objetivo de um profissional? Não é ser bom no que faz? E se um bom palestrante consegue manter durante décadas uma carreira bem sucedida e lucrativa apenas falando, onde está o problema? Isso só demonstra que ele é bom naquilo que faz, porque se não fosse já teria sido julgado e execrado pelo mercado há muito tempo. As empresas conversam entre si e trocam informações pró e contra esses profissionais. Existem os maus palestrantes, mas são como marcas ruins que desaparecem do mercado.<br />
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Um outro ponto me vem à mente no caso do autor do vídeo tão crítico contra a profissão. Será que não existe naquele que critica uma pontinha de inveja? Algo do tipo: <i>"Eu aqui dando um duro danado, trabalhando de sol a sol, e aquele cara vai lá e em uma hora ganha só no papo o que levo um mês pra ganhar!"</i>. Hmmm....<br />
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Mas minha mensagem aqui não é para os críticos, e sim para incentivar e motivar os que buscam seguir a carreira de palestrante. Se você se sente inibido por não ter o currículo de um grande empresário de sucesso, não se preocupe. Grandes empresários de sucesso estão ocupados demais dirigindo suas empresas e não terão tempo de fazer palestras. Ou escrever artigos em revistas, como fazem os jornalistas. Talvez não sejam também tão bons comunicadores quanto você.<br />
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Portanto procure aprender bem o que deseja transmitir, trabalhe bastante sua comunicação e aprenda com os jornalistas, que são capazes de descrever uma cirurgia de cérebro com uma maestria que nem cirurgiões conseguiriam, e isso mesmo que sejam daqueles que desmaiam quando veem sangue. Em sua profissão você só precisará captar a essência daquilo que seu público precisa conhecer e comunicar isso muito bem atendendo a expectativa de quem contratou.<br />
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Nem o jornalista, em sua revista, nem o palestrante, em seu palco, está ali para abrir a cabeça de alguém e fuçar em seus neurônios com bisturi e de modo literal. Ele está ali apenas para informar, motivar e inspirar sua plateia, o que também é, de certo modo, fuçar nos neurônios da plateia, mas sem derramar sangue. E se conseguir fazer isso bem, onde está o problema?<br />
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Agora um <i>"causo"</i> para ilustrar. Em 2002 o gerente de segurança de um grande conglomerado industrial me ligou. O diálogo foi mais ou menos este:<br />
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<i>— Mario, você faz palestras de segurança no trabalho?</i><br />
<i>— Não, eu não sou engenheiro ou técnico de segurança, não entendo nada do assunto.</i><br />
<i>— Nós estamos procurando alguém que não entenda do assunto para uma série de palestras. </i><br />
<i>— Mas por que não querem alguém que entenda?</i><br />
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<i>— Temos problemas sempre que contratamos especialistas, pois eles acabam ensinando coisas que não são compatíveis com os procedimentos específicos de nossos processos e deixam os colaboradores confusos. Queremos alguém que fale apenas de comportamento, de segurança comportamental, de como nossos colaboradores colocarem em prática tudo o que aprendem nos treinamentos internos.</i><br />
<i>— Bem, se estão procurando alguém que não entenda nada do assunto, acredito que meu currículo está perfeito.</i><br />
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Depois de uma reunião para receber o <i>input </i>das necessidades da empresa e preparar uma palestra de teste para um grupo de gerentes, engenheiros e técnicos de segurança, seguida do <i>"mude isso"</i>, <i>"inclua aquilo"</i>, <i>"altere aquilo outro"</i> fui contratado para ministrar dezoito palestras para um total de sete mil colaboradores.<br />
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Depois daquela experiência pensei: <i>"Por que não colocar este tema em meu site para ver o que acontece?"</i>. Foi então que descobri que a maioria das grandes empresas procura por palestrantes de <i>segurança comportamental</i>, que tenha influência sobre o comportamento da plateia, mas não sobre os procedimentos e técnicas em que já são treinados pelos próprios especialistas da empresa. Segurança eles já aprendem na empresa; mudança de comportamento eles precisam aprender com um profissional de comunicação trazido de fora, porque <i>"santo de casa não faz milagre"</i>.<br />
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Hoje mais da metade de minhas palestras são de <i><b>Segurança Comportamental</b></i>, mas só atendo empresas grandes que já tenham uma política de segurança, engenheiros, técnicos e colaboradores treinados em segurança no trabalho. Quando a empresa não tem eu encaminho para algum engenheiro ou técnico de segurança, porque aí não estão precisando de mim, mas de alguém para colocar a casa em ordem.<br />
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Invariavelmente meus clientes costumam ficar muito satisfeitos com minhas palestras de <b>segurança comportamental</b> e acabam me indicando para outras plantas do mesmo conglomerado ou até para clientes e fornecedores, ou me chamam para outros trabalhos. Entrego aquilo que me contratam para entregar: uma equipe motivada, cheia de atitude e disposta a colocar em prática tudo o que foi ensinado nos treinamentos internos. E antes que me pergunte, sim, eles sabem do quanto eu entendo do assunto. Ou seja, nada!<br />
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Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-16435055825392796572016-02-12T09:51:00.003-03:002016-02-12T09:51:58.340-03:00Palestrante copiado e pirateadoA não ser que você seja um autor famoso, esqueça ganhar dinheiro com livros no Brasil. Evitar o e-book também não protege ninguém de ter o livro pirateado, pois hoje você encontra as principais obras das livrarias escaneadas e jogadas na Web para quem quiser pegar. É muito provável que você não irá conseguir pagar o almoço vendendo livros, mas com certeza eles irão ajudar você e sua marca a ganharem o respeito do mercado. Enxergue os livros do palestrante como uma alavanca de carreira.<br />
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Alguns palestrantes costumam levar uma mala de livros em suas palestras para vender depois da palestra. Já tentei fazer isso e desisti por alguns motivos. Primeiro, eu precisaria sempre ter um estoque de livros para carregar comigo, o que envolve investimento, além do problema atual que é meus livros serem produzidos sob demanda, ou seja, só quando a pessoa compra no site da editora.<br />
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Segundo, na maioria de minhas viagens que são de no máximo dois dias, eu levo apenas uma bagagem de mão para ganhar tempo (e não perder a mala). Levar livros significa ter de despachar os livros (e eventualmente perder a mala).<br />
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Terceiro, a menos que o evento ofereça uma pessoa para vender, fica meio estranho o palestrante descer do palco e correr para o balcão vendendo, autografando, caçando trocados para quem trouxe uma nota de cem, explicando para o outro por que não aceita cartão... Além disso muitos que assistem uma palestra gostam de ir conversar com o palestrante para comentar, tirar dúvidas ou fazer um "selfie". Como você é um só, fica bem difícil marcar o escanteio e correr para cabecear para o gol.<br />
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Outra razão de não vender meus livros em eventos é que a grande maioria de minhas palestras acontece em eventos in company em empresas, e muitas delas, principalmente as maiores, têm regras muito específicas quanto à venda de produtos em suas dependências. Uma vez levei alguns livros para o pessoal da empresa sortear entre a audiência e, para surpresa minha, informaram que não poderiam fazer aquilo porque sorteio envolve uma autorização da Receita. Então doei os livros para a biblioteca da companhia.<br />
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No início meus primeiros 5 livros saíram pela Editora Futura do Grupo Siciliano, que depois foi comprada pela Saraiva e cancelou todas as reedições. Peguei de volta os direitos e publiquei sob demanda em vários serviços assim (Lulu.com, Createspace.com, ClubedeAutores.com.br e mais algumas brasileiras). A melhor foi a <a href="http://clubedeautores.com.br/">ClubedeAutores.com.br</a>. Meu sexto livro saiu pela editora Landscape, que fechou alguns anos mais tarde. Fiz o mesmo dos 5 primeiros. Os que vieram depois eu nem me dei ao trabalho de oferecer a editoras e foram direto para publicação "on demand" no Clube de Autores e para o formato e-book.<br />
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Para e-book testei vários (tenho inclusive na Amazon) mas o melhor mesmo é o <a href="http://www.smashwords.com/">www.smashwords.com</a> porque distribui para todas as grandes livrarias do mundo, principalmente para a iTunes (Apple) que é a que mais vende e-books no Brasil. Dá para tirar uns trocados para comprar uma pizza no fim do mês.<br />
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O sistema do Smashwords é meio chato na hora de formatar o livro (porque precisa ser uma formatação bem básica ou ele é rejeitado). Lá você escolhe os formatos que quer publicar. Eu publico em PDF, ePub e Mobi que são os mais populares. Eles me pagam através do PayPal e eu uso esse dinheiro para pagar a assinatura da Netflix, comprar passagens aéreas e outras coisas no exterior ou mesmo em sites brasileiros que aceitam PayPal.<br />
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Recentemente descobri um serviço interessante que permite você ter seus livros publicados também em outros idiomas. É o <a href="http://www.babelcube.com/">www.babelcube.com</a> que reúne escritores e tradutores. Você coloca um anúncio lá com seu livro e indica para que idioma pretende traduzir. O tradutor que se interessar entra em contato com você, traduz uma ou duas páginas de teste, você aprova ou não e por aí vai. Uma vez aprovado o tradutor ele terá um prazo para terminar a tradução e você para aprovar.<br />
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Aconselho buscar tradutores que trabalhem em equipe com ao menos um outro tradutor para fazer a revisão. Tipo assim: você quer seu livro traduzido para o árabe, certo? Então como você vai saber se o produto final está corretamente traduzido se você não sabe árabe? Daí a necessidade de um revisor. Depois de traduzido o livro é publicado em e-book (acho que existe uma opção para impresso, mas ainda não procurei) e distribuído nas principais livrarias de e-book do mundo. Você não paga nada para o tradutor, mas o resultado da venda é repartido em partes desiguais, ficando o tradutor com cerca de metade dos ganhos, você com uma parcela menor e a editora com a menor de todas.<br />
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Cabe lembrar que muito provavelmente o tradutor não irá se interessar em traduzir seu livro se não perceber nele uma obra boa de vender. Se você escreveu um "Thriller" sobre corrida de caramujos, pode esperar sentado. Mas ainda existe a chance de aparecer um tradutor interessado, porque vejo que o serviço é uma ótima oportunidade de currículo para tradutores novatos. Cada livro que traduzem é um livro que vai para seu currículo.<br />
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<br />Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-89622225553501350012016-01-29T03:45:00.000-03:002016-01-29T03:51:16.196-03:00Qualificacao de palestrante cadeiranteNão sei se você sabe, mas eu não sou formado em Marketing e nem tenho pós graduação na área. Caí de paraquedas neste universo de aulas, consultoria e palestras em razão de minha experiência de mercado e por ser autodidata. Não pude evitar que me convidassem para dar aulas ou dar consultoria, mas minha formação mesmo é em Arquitetura e Urbanismo. De qualquer modo, isso é meio caminho andado, pois um processo de entendimento do cliente e desenvolvimento de produto é igual, tanto na arquitetura quanto num plano de marketing.<br />
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Mas não fiquei muito tempo na área acadêmica ou na consultoria, tendo ainda passado por áreas de negociação, vendas, comunicação etc. Decidi mesmo fincar bandeira como palestrante e fiquei nisso quando percebi que seria suficiente para me manter e ter tempo livre para me dedicar a <a href="http://www.querocontar.net/" target="_blank">meu filho adotivo</a> que tem paralisia cerebral, e também ao trabalho de evangelismo que faço na Web por meio de textos, vídeo e áudio. Este você pode conferir em <a href="http://www.3minutos.net/">www.3minutos.net</a> e <a href="http://www.respondi.com.br/">www.respondi.com.br</a>.<br />
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Mas o que tem isso tudo a ver com um palestrante cadeirante, como alguns que conheço? Bem, cadeira de rodas não é impedimento para se atuar numa profissão onde o que se exige não são pernas, mas cérebro. E muitos que conheço, deficientes das pernas e/ou dos braços, têm cérebros dos bons. Portanto, o requisito que muitos acreditariam ser essencial, que é a capacitação, é mesmo, porém ela pode ser formal ou informal.<br />
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Meu palpite é que muitos dos grandes consultores e palestrantes que são referência em áreas como a do marketing não sejam pessoas que tenham seguido um caminho formal de educação na área, mas foram juntando retalhos aqui e ali de experiências, tombos e sucessos, até formarem sua bagagem. Por isso creio que a dificuldade maior, não só para um cadeirante, mas para qualquer pessoa seja a falta de experiência. Como contornar isso?<br />
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Uma forma seria trabalhar em alguma empresa de consultoria já estabelecida. O cadeirante não deve ter melindres em aproveitar o fato de as empresas hoje serem obrigadas a contratar um número de deficientes. Eu, que sou idoso, não me incomodo nem um pouco em estacionar em vaga de idoso ou passar na frente nas filas de atendimento. A lei me permite, então ajudo a cumprir a lei.<br />
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Empresas com 100 empregados precisam ter 2% de deficientes e isso vai aumentando até chegar a 5% para mil empregados. Mas atente para o fato de que a queixa das empresas e das agências de empregos é pela dificuldade de encontrar pessoas para preencherem essas vagas. Deficientes há muitos, porém são poucos os capacitados. A maioria se acomoda em sua deficiência ou faz dela literalmente sua muleta e acaba não estudando e nem se esforçando para entrar no mercado.<br />
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Em função da dificuldade de mobilidade o cadeirante poderia dar preferência a trabalhos que pudessem ser feitos em home office, uma modalidade que muitas empresas hoje adotam para reduzir custos e para os profissionais poderem trabalhar de qualquer parte do mundo. Quer ver um exemplo? Meu site <a href="http://www.mariopersona.com.br/">www.mariopersona.com.br</a> foi feito por uma jovem da Índia e algumas capas de meus livros por outra da Bulgária. Esta eu contratei através do site <a href="http://www.fiverr.com/">www.fiverr.com</a> e a indiana pelo <a href="http://www.freelancer.com/">www.freelancer.com</a> Estes e outros sites do tipo fazem o meio de campo para milhares de pessoas que trabalham por conta própria ou até com equipes, como é o caso da indiana que subcontrata outros para executarem os projetos.<br />
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Outra coisa que aprendi é que a gente não deve se fixar numa profissão, mas estar aberto a tudo. Eu mesmo já trabalhei de agricultor a vendedor. Também já lecionei (inglês e marketing), vendi desenhos (à mão e em computador), trabalhei anos como tradutor inglês-português de textos técnicos para indústrias e editoras, e em qualquer coisa que caísse em minhas mãos. Quando não sabia como fazer eu corria aprender.<br />
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Conheço um consultor que ficou tetraplégico e começou a ministrar palestras. Dei dicas a ele para direcionar sua carreira para palestras de segurança no trabalho, pois é um mercado muito mais movimentado que o de palestras de administração. A tetraplegia dele foi resultado de um mergulho em águas rasas e ele tem uma mensagem bastante impactante para dar a empregados de empresas que, por meio de seu testemunho, veem a importância de ser previdente na questão segurança. Este é outro mercado no qual um cadeirante poderia atuar, dependendo de sua experiência de vida.<br />
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Juntando tudo, eu aconselharia o cadeirante que almeja ingressar no mercado de consultoria e palestras a primeiro consultar o Sebrae de sua região, que costuma contratar consultores, ou tentar vaga em empresas visando ocupar as taxas de inclusão que elas são obrigadas a cumprir.<br />
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A segunda dica seria verificar se entre suas capacidades, talentos e competências existe alguma coisa que possa virar negócio nesses sites de serviços que faz a intermediação de profissionais autônomos. Muitas empresas pequenas e médias utilizam esses sites quando precisam de serviços profissionais e não querem contratar empregados.<br />
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Terceiro, esteja aberto a todas as possibilidades. Se entender alguma coisa de marketing saberá que não é o que queremos, mas o que o cliente quer que precisamos fazer. Talvez no processo você não encontre uma oportunidade para atuar como consultor ou palestrante, mas o que importa? Se descobrir um outro negócio viável isso já ficará de bom tamanho para você seguir com sua carreira. Afinal, até palestrantes como eu não planejaram um dia fazer das palestras um ganha pão. Aconteceu, mas poderia ter acontecido diferente e mesmo assim ficaria de bom tamanho.<br />
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Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-28166392325749247682016-01-09T08:10:00.002-03:002016-01-09T08:10:35.811-03:00Palestrante cadeiranteCostumo receber e-mails de deficientes físicos que já atuam ou querem atuar como palestrantes. Não tenho nenhuma deficiência além daquelas que vêm com a idade, mas como tenho um filho adotivo com deficiências severas, sinto-me à vontade para falar do assunto. <a href="http://www.querocontar.net/" target="_blank">Meu filho</a> nasceu com paralisia cerebral, não fala, não anda e não enxerga.<br />
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A comunicação de um palestrante não se limita à sua fala, mas também inclui a linguagem corporal. Por ser cadeirante você pode ter limitações neste sentido, e se for tetraplégico mais ainda. Por isso, além de afinar bem sua oratória, na impossibilidade de usar o corpo e principalmente as mãos, você deve trabalhar bastante as expressões ou linguagem facial. <br />
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Se a lesão que sofreu não afetou a musculatura da face, o caminho é fazer exercícios diante do espelho para carregar nas expressões que irão sublinhar a sua fala. Sites de cartunistas costumam ensinar a desenhar as diferentes expressões e as imagens nesses sites podem ajudar a desenvolver expressões marcantes. Outra boa fonte de informação você encontra aqui: <a href="http://ibralc.com.br/expressoes-faciais-universais/">http://ibralc.com.br/expressoes-faciais-universais/</a><br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-n_8nCfqbzmY/UZqLrWAP2bI/AAAAAAAAPA4/tqrSmLUfl3E/s1600/Express%C3%B5es+faciais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-n_8nCfqbzmY/UZqLrWAP2bI/AAAAAAAAPA4/tqrSmLUfl3E/s1600/Express%C3%B5es+faciais.jpg" height="257" width="400" /></a></div>
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Se a sua expressão facial ficar inalterada ao longo de sua fala você acabará criando uma monotonia visual para sua audiência. Procure arregalar os olhos para demonstrar surpresa por algo que disse, ou franzir as sobrancelhas ao falar de preocupações. Se reparar bem, seu público acabará até imitando você durante a palestra, mas você pode potencializar as expressões deles carregando nas suas. É aquela história da mãe que abre a boca ao enfiar a colher na boca da criança e esta a imita. <br />
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Sugiro ver alguns vídeos meus em <a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.youtube.com/mp3minutos">www.youtube.com/mp3minutos</a> e <a href="http://www.youtube.com/respondidas">www.youtube.com/respondidas</a> onde uso bastante o recurso das expressões, já que o enquadramento esconde minhas mãos e é limitado à minha face. Por isso preciso dar expressão naquilo que falo usando as expressões faciais. <br />
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Além de criar um bom site ou blog e também perfil em redes sociais (falo disso em outras postagens deste blog), coloque "Segurança no Trabalho" entre os temas de suas palestras e dê ênfase a isso. Em pouco tempo você irá descobrir que tem mais empresas interessadas em contratar você para este tema do que para outros, mesmo que você não tenha formação na área.<br />
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A razão? Uma é que toda empresa com mais de 100 funcionários é obrigada a fazer a SIPAT - Semana Interna de Segurança no Trablho - todos os anos e para isso ela já separa uma verba que deve gastar. Você poderá ajudá-la a usar essa verba. Outra razão é que alguém que tenha sofrido um acidente e precise viver com as consequências disso tem mais autoridade para falar da necessidade da segurança na vida e no trabalho.<br />
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Agora dê uma navegada por este blog <a href="http://www.queroserpalestrante.blogspot.com/" target="_blank">"Quero ser palestrante"</a> e aproveite todas as outras dicas necessárias para quem deseja atuar na profissão, seja cadeirante ou não. E lembre-se: Cadeira de rodas não é impedimento para se atuar numa profissão na qual o que se exige não são pernas, mas cérebro e oratória. Na verdade, acho que só cérebro já é suficiente, pois o físico Stephen Hawking ganha um bom dinheiro com palestras que nem é sua boca que faz, mas um digitalizador de voz acoplado à sua cadeira de rodas.<br /><br />
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<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-79848536230028979532015-08-14T07:09:00.001-03:002015-08-14T07:09:44.711-03:00Maximizar a producao do palestranteSempre que me perguntam como consigo administrar meu tempo para ter uma produção considerável de textos, vídeos e áudios, eu digo que faço tudo mal feito e assim consigo fazer mais. Como assim? Bem, se você precisa enviar um bilhete para alguém não precisa digitar aquilo, passar no corretor ortográfico, escolher uma fonte bonita, revisar etc. É só um bilhete, então escreva à mão em papel de pão.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgimN0e-9ldpTVQfk9aRMQHyQqLhtsdslJRwegex4t6zQ6fRStNJKRmH6Ios_30a7QY9usT8p60d9nzNeb0IM6CNs17bw5k3EQ52EjVvRBeOhJyWuoZUL9xNlYxmJWvkFrvxuuDM-tEYo7T/s1600/sipat-itaipu-2015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgimN0e-9ldpTVQfk9aRMQHyQqLhtsdslJRwegex4t6zQ6fRStNJKRmH6Ios_30a7QY9usT8p60d9nzNeb0IM6CNs17bw5k3EQ52EjVvRBeOhJyWuoZUL9xNlYxmJWvkFrvxuuDM-tEYo7T/s400/sipat-itaipu-2015.jpg" width="400" /></a></div>
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Isso tem a ver com a lógica fuzzy, um conceito que é utilizado na fabricação de microchips que não necessitam de grande qualidade e precisão por causa do modo e lugar como serão utilizados. Um componente eletrônico para o controle de voo de um grande avião precisa ter qualidade total e precisão absoluta. O mesmo tipo de componente, porém para utilização em máquinas de lavar roupas, não precisa ser tão preciso. Se o processo atrasar ou adiantar um segundo não vai causar nenhum desastre, a menos que a patroa esteja de mau humor.<br />
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Portanto, um dos segredos de ter uma grande produção é trabalhar em modo fuzzy. O outro é maximizar a produção, algo como se você vai cozinhar um frango para fazer coxinha, cozinhe dois e guarde o outro para fazer empada. Então, quando faço algo eu sempre penso em como aproveitar aquele tempo e energia para ter mais coisas feitas com o mesmo esforço produtivo. Exemplo? Pense no idoso com dificuldade para se agachar e levantar outra vez. Quando agacha para pegar algo no chão diz consigo mesmo: <i>"Já que estou aqui, o que mais poderia fazer?"</i>.<br />
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Veja as imagens abaixo para entender. Quando escrevo uma crônica, permito que todo mundo copie gratuitamente, o que leva meu nome de montão para sites, blogs, jornais, revistas, redes sociais etc. Publicidade, meu caro, publicidade! Depois de um tempo, reúno as crônicas de um mesmo tema e publico um livro com aquela coletânea.<br />
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O mesmo com entrevistas, que prefiro sempre dar por e-mail. Assim, mesmo que o jornal, site ou revista publique apenas uma frase das duzentas perguntas que o jornalista fez, eu mantenho as respostas que depois publico em meu site na forma de um artigo que será acessado por profissionais e acadêmicos. Mas não termina aí. Eventualmente escolho algumas entrevistas e gravo um vídeo que vai para a TV Barbante (se você entendeu lógica fuzzy vai entender o nome de meu canal no Youtube, amarrado com barbante). Uma mesma entrevista vira texto e vídeo.<br />
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Quer mais? Tenho um trabalho paralelo não remunerado chamado "O Evangelho em 3 Minutos" que reúne os comentários que faço da Bíblia em minhas leituras matinais. Mesmo esquema: escrevo, distribuo para quem quiser copiar, transformo em livros, depois em vídeos e finalmente em áudio, tudo também em um aplicativo do mesmo nome para smartphones. Repito o processo para "O que respondi", um trabalho que reúne respostas a dúvidas de pessoas sobre a Bíblia. Percebe como é possível trabalhar uma vez com a cabeça (na hora de escrever) e multiplicar os resultados em multimídias?<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Lg1lSfjQxmhzJMhqpdcsuAnxOHTs2WYS1bH2XcWCRv6rjMWyG_vt_d-KPFZOFJfN71tPZEK61YaOLzH1U7rc70M7Ii12-9Au2NZ9lfQ6HGMU3D7_XVeD_ZaNqQ_ptB_JFoDhoa8Exvkh/s1600/maximize.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Lg1lSfjQxmhzJMhqpdcsuAnxOHTs2WYS1bH2XcWCRv6rjMWyG_vt_d-KPFZOFJfN71tPZEK61YaOLzH1U7rc70M7Ii12-9Au2NZ9lfQ6HGMU3D7_XVeD_ZaNqQ_ptB_JFoDhoa8Exvkh/s640/maximize.jpg" width="427" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-57542283810799225762015-05-19T08:11:00.000-03:002015-05-19T08:13:35.091-03:00Storytelling ou o palestrante contador de causosContar histórias faz parte da atividade de todo palestrante, e você não conseguirá grandes resultados se não for um bom "contador de causos". Acabo de tropeçar em um blog com um excelente infográfico contendo tudo o que eu poderia imaginar e até o que não imaginei sobre a arte do storytelling (aqui no interior, "contar causo").<br />
<br />
Um dos melhores livros que já li sobre o assunto foi "The Story Factor", de <a href="http://www.annettesimmons.com/">Annette Simmons</a>, porém o blog do <a href="http://viverdeblog.com/storytelling/">Henrique Carvalho</a> resume muito bem em seu infográfico os principais pontos que você precisa conhecer para contar histórias cativantes. Ou ser um "contador de causos" como eu.<br />
<a name='more'></a><br />
<a href="http://viverdeblog.com/storytelling/"><img alt="Infográfico: Storytelling" border="0" src="http://viverdeblog.com/wp-content/uploads/2014/07/infografico_storytelling_600px.jpg" width="500px" /></a><br />
<a href="http://landing.viverdeblog.com/infografico-storytelling/"><strong>» Clique Aqui para baixar uma versão em Alta Resolução desse infográfico «</strong></a><br />
<br />
<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-41146011647246679632015-04-20T08:39:00.001-03:002015-04-20T08:40:24.429-03:00Tecnicas de "embromation" para palestrantesWill Stephen traz na bagagem artigos escritos para New York Magazine, The New Yorker e College Humor, além de se apresentar no Upright Citizens Brigade Theater. E daí? Daí que ele é um exímio comunicador, como você poderá descobrir neste vídeo no qual ele faz uma palestra sobre "Como parecer inteligente" de 5 minutos para dizer absolutamente coisa nenhuma.<br />
<a name='more'></a><br />
Esta é uma versão em vídeo do famoso <a href="http://lerolero.miguelborges.com/" target="_blank">"Gerador de Lero-Lero"</a> que você encontra na Web para gerar discursos bonitos que não dizem coisa alguma. O interessante da palestra de Will Stephen é que ele sintetiza todos os elementos que costumamos encontrar em palestras de grandes oradores, sejam eles políticos, empresários ou palestrantes profissionais. Depois você pode conferir palestras que dizem realmente um monte de coisas (embora utilizem estes elementos) em <a href="https://www.ted.com/talks?language=pt-br" target="_blank">TED Talks</a>.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8S0FDjFBj8o?rel=0" width="560"></iframe><br />
<br />
<a href="https://youtu.be/8S0FDjFBj8o">https://youtu.be/8S0FDjFBj8o</a>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-86058939779523279492015-04-18T05:54:00.001-03:002015-04-18T05:54:55.552-03:00O palestrante e a "Regra do Tres"Vou contar um segredo. Um segredo de todo escritor, palestrante e professor. Trata-se de uma regra fácil, útil e poderosa para quem a conhece, aplica e aperfeiçoa. Ela é tão fácil que introduziu você no mundo dos números, lhe ajudou a aprender música e a se precaver de perder a paciência. Ainda não percebeu que regra é essa? Oras, neste parágrafo eu a utilizei algumas vezes e já era para você ter percebido.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Se não percebeu, estou falando da "Regra do Três", na qual minha filha e escritora <a href="http://clubedeautores.com.br/book/6241--Uma_Luta_pela_Vida" target="_blank">Lia Persona Hadley</a> é particularmente viciada. Tão viciada que sempre que estamos debatendo algo e ela começa a apresentar seus argumentos, nós sabemos que eles virão em grupo de três. Então brincamos: <i>"Lá vem a Lia com suas três razões, seu 'a, b, c' e '1, 2, 3'"</i>.<br />
<br />
Qualquer coisa, para permanecer estável, precisa de três pontos de apoio. Pela mesma razão, para permanecer sólido, estável e consistente um argumento precisa vir em três. Afinal, até mesmo sua palestra é construída em três partes: Introdução, Conteúdo e Conclusão. Mas a "Regra do Três" tem razões mais profundas. Suas raízes estão na forma como nosso cérebro processa as informações que recebe.<br />
<br />
O número três é o menor conjunto para se criar um padrão. Três pontos é o mínimo para você desenhar uma figura geométrica ou escrever uma história consistente, memorável e permanente. Já ouviu falar dos <i>"Três Porquinhos"</i>? E dos <i>"Três Mosqueteiros"</i>? <i>"Três Patetas"</i>? Pois é, todos eles nos foram apresentados em grupos de três para nossa melhor assimilação, e assim é com toda a informação.<br />
<br />
Mas apenas a "Regra do Três" não vai fazer de você um grande escritor, professor ou orador, pela mesma razão que apenas um slogan não causa uma revolução. Foi preciso muito mais que gritar <i>"Liberdade, Igualdade e Fraternidade"</i> para a Revolução Francesa ser bem sucedida.<br />
<br />
Quer mais exemplos de como as coisas vêm em grupos de três? <i>"Um governo do povo, pelo povo e para o povo"</i>, <i>"Sangue, suor e lágrimas"</i>, <i>"Alma, corpo e espírito"</i>, <i>"Pare, olhe, ouça"</i>, <i>"Veni, vidi, vici"</i> (traduzido do latim é <i>"Vim, vi, venci"</i>). Às vezes ela não é tão facilmente detectada, mas está na mensagem dos melhores escritores, roteiristas e humoristas. Veja esta frase de um humorista norte-americano brincando com o "Thanksgiving" ou "Dia de Ações de Graças" dos Estados Unidos, que tem também o nefasto significado de ter representado o início da expulsão dos nativos de suas terras e sua ocupação pelo conquistador europeu:<br />
<br />
<i>"Celebrei o Thanksgiving à moda antiga. Convidei todos os meus vizinhos para virem à minha casa, onde fizemos um banquete, depois os matei e tomei sua terra" </i>- Jon Stewart<br />
<br />
Humoristas utilizam a "Regra do Três" como forma de criar um final engraçado, geralmente distorcendo totalmente o sentido da frase ao dar ao último elemento uma direção inesperada:<br />
<br />
<i>"Gosto de vinho tinto, música clássica, e assassinar pessoas".</i><br />
<br />
<i>"Nem tive tempo de levar muita coisa no fim de semana: apenas meias, cuecas e... minha espada ninja".</i><br />
<br />
Esta técnica se vale do funcionamento do cérebro para criar humor. Isto porque o cérebro processa informação em grupos de três, tomando os dois primeiros elementos para criar uma previsão do que será o terceiro. É aí que o humorista cria uma ruptura no pensamento e isso gera risadas. Charles Chaplin dizia que, para criar uma comédia, tudo o que precisava era <i>"uma praça, um policial e uma garota bonita"</i>. Você mesmo já usou a "Regra do Três" para fazer humor quando contou uma piada contendo <i>"um padre, um pastor e um rabino"</i> ou <i>"um português, um judeu e um brasileiro"</i>.<br />
<br />
Uma característica poderosa da "Regra do Três" é que tudo o que vem em grupo de três permanece mais tempo em nossa memória. Talvez isto tenha algo a ver com a música, que é formada por harmonia, melodia e ritmo. Como já se sabe, nosso cérebro processa e armazena informação musical com maior facilidade do que outro tipo de informação. Pessoas com o mal de Alzheimer têm sido trazidas de volta à realidade e ao convívio com a ajuda de músicas que gostavam na infância e adolescência.<br />
<br />
Portanto, se você quiser dar uma cadência musical à sua comunicação, é preciso, não apenas estruturá-la com começo, meio e fim, mas semeá-la com a "Regra do Três" sempre que possível. Essa regra é tão incrível, que quando Winston Churchill mencionou, em um discurso, <i>"sangue, sofrimento, lágrimas e suor"</i>, a frase que permaneceu como sendo dele na memória popular foi <i>"sangue, suor e lágrimas"</i> (que seria adotada pelo General Patton).<br />
<br />
Se você acha que não é bem assim é porque nunca assistiu a uma trilogia, nunca foi a uma peça de três atos e nem __________ (preencha com a terceira para exercitar). Mas, se já estiver convencido, comece a utilizar a "Regra do Três" em sua mensagem falada, escrita ou cantada. Como acabei de fazer. Se for descrever um lugar, uma pessoa ou objeto, diga que a casa era <i>"antiga, fria e sombria"</i>, a personagem vestia <i>"calça, blusa e sapatos da mesma cor"</i> e seu carro era <i>"moderno, potente e confortável"</i>.<br />
<br />
E mais: procure agrupar os três elementos de diferentes maneiras até encontrar uma forma agradável, rítmica e musical. Ou você acha que <i>"suor, lágrimas e sangue"</i> soaria tão bem quanto <i>"sangue, suor e lágrimas"</i>?Unknownnoreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-32393853158020425032014-07-03T09:51:00.000-03:002014-07-03T12:33:23.518-03:00e-Book de palestranteJá escrevi bastante sobre o que acho do livro em formato impresso e de como as novas mídias irão dar cabo dele. É como a história do Cadillac: quando pesquisavam que carro as pessoas queriam comprar elas respondiam Cadillac, porém as vendas sempre caíam. Aí foram perceber que o nome "Cadillac", que era sinônimo de carro de luxo, não era mais comprado simplesmente porque a geração dos que cobiçavam ter um Cadillac estava morrendo (<a href="http://www.getthefive.com/articles/the-eye-candy/cadillac-wants-buyers-dying-to-buy-not-just-dying/" target="_blank">veja aqui em inglês</a>).<br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;"><br />
</span> Eu ainda não morri, mas já faz tempo que leio livros só em formato digital. Primeiro foi no Kindle, depois no Tablet de 8" e agora no Phablet de 6" que comprei e achei ideal. O Kindle, apesar da tela e-paper muito confortável para leitura, é limitado para quem está acostumado a ler e ao mesmo tempo checar e-mails, mandar um pensamento para as redes sociais ou interagir com uma chamada no Skype.<br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2H38F1wbk9bscsd40WcmdP83MOHGeof2g3o6s2BnkPGGyvljj9_V1Idoq3zo1d0Ynm0dWKyYZHyAw1owCkfYY0BINU5cuC_kdrxZWNbQT6riYFS4qs-cYRqlyQ9H4LSBKBPwUW82FZ5l8/s1600/20140703_091221.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2H38F1wbk9bscsd40WcmdP83MOHGeof2g3o6s2BnkPGGyvljj9_V1Idoq3zo1d0Ynm0dWKyYZHyAw1owCkfYY0BINU5cuC_kdrxZWNbQT6riYFS4qs-cYRqlyQ9H4LSBKBPwUW82FZ5l8/s1600/20140703_091221.jpg" height="300" width="400" /></span></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br />
Então dei o Kindle de presente e comprei um Tablet, primeiro de 7" e com canetinha (que também logo foi de presente para alguém) e depois um de 8", que tinha um grande problema: quando eu queria ler um livro descobria que tinha me esquecido de ligá-lo na tomada para carregar. Já o Phablet é meu celular, então todos os dias me certifico de estar com a bateria carregada. Além disso um celular gigante de 6" é ótimo se você quiser se esconder de alguém na rua. Basta fingir que está telefonando. Ah, também dei o tablet de 8" de presente.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="color: #141823;"><span style="line-height: 18px;">De volta aos livros, a geração dos leitores em papel está morrendo (o mesmo acontecendo com os leitores de jornal) e não existe caminho de volta. O futuro é do e-book e é por isso que o site <a href="http://www.smashwords.com/" target="_blank">Smashwords</a> é hoje o maior distribuidor de e-books <i>indie</i>, ou seja, aqueles de autores que publicam seus próprios livros e circulam fora das grandes editoras. Creio que a maioria dos palestrantes se encaixe nesta categoria, pois ainda que existam sem-terra, sem-teto e sem-outras-coisas creio que não é muito bom para a marca o palestrante ser <i>sem-livro</i>.</span></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="color: #141823;"><span style="line-height: 18px;"><br />
</span></span> <span style="color: #141823;"><span style="line-height: 18px;">O livro, mesmo que seja comprado apenas por sua família, é uma poderosa vitrine para a marca do profissional. Você diz que é professor universitário e as pessoas não esboçam qualquer reação (mesmo que tenha dado o sangue para conseguir diplomas e títulos). Aí você diz que é consultor e as pessoas exclamam: "Hmm...". Então diz que é palestrante e ouve um "Ah!". Mas quando diz que tem livro publicado pode esperar um "Uau!!". Mesmo que seu interlocutor seja analfabeto ou nunca tenha lido uma página.</span></span></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="color: #141823;"><span style="line-height: 18px;"><br />
</span></span> <span style="color: #141823;"><span style="line-height: 18px;">Meus sete primeiros livros foram publicados por editoras e só quem passou pela experiência (e não é autor de best-seller) sabe que não é bom negócio quando você pode publicar em formato e-book ou mesmo impresso em serviços grátis sob demanda (<i>on demand</i>). Os meus impressos estão no <a href="http://clubedeautores.com.br/authors/574" target="_blank">Clube de Autores</a> e e-book eu publico no <a href="https://www.smashwords.com/profile/view/mpersona" target="_blank">Smashwords</a> que se incumbe de espalhá-los por todos os grandes varejos de e-book. E o maior deles é o <a href="https://itunes.apple.com/br/artist/mario-persona/id441228301" target="_blank">iTunes</a>, da Apple.</span></span></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
Mas o <a href="https://itunes.apple.com/br/collection/mais-vendidos-abaixo-de-us$-10/id133507?fcId=568076365&mt=11" target="_blank">iTunes</a> deve estar com onda para o meu lado e querendo me agradar. Quando hoje fui passear por lá não acreditei que na lista dos livros mais vendidos abaixo dos U$ 10.00 eu estivesse atrás só de <i>"A bruxa de Portobello"</i> (Paulo Coelho) e na frente de <i>"A culpa é das estrelas"</i> (John Green) e <i>"Cinquenta tons de cinza"</i> (E. L. James). Acho que deve ser só no meu iTunes que isto acontece. Eu sei que quando faço buscas por "palestrante" logado no Google meu site aparece nos primeiros lugares, mas basta eu fazer logout que ele me esquece... Alguém aí quer conferir no <a href="https://itunes.apple.com/br/collection/mais-vendidos-abaixo-de-us$-10/id133507?fcId=568076365&mt=11" target="_blank">iTunes</a>?</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://itunes.apple.com/br/collection/mais-vendidos-abaixo-de-us$-10/id133507?fcId=568076365&mt=11" target="_blank"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBM9gYZlqMU3zraz6IaVzfk-ox-pJgamXqWrJtHm52QV1QlIsZPtQcFSi3oXMnOqf-yYWqhVWlbMSinLSMU8OV_sxEnHflYnoDd60EidwM-zpfuk4ndh4ziuQlvNTOCK2TR0x-MdWXlaNa/s1600/itunes-04-07-2014.jpg" height="217" width="400" /></span></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br />
Se quiser ler mais sobre o assunto e-book e mídias digitais, visite os links abaixo:</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="font-family: inherit;">O futuro do Livro:</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/i2fzio6bIDE?rel=0" width="420"></iframe><br />
</span> <span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="font-family: inherit;">O futuro do Jornal:</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Hlwtu5pjJkQ?rel=0" width="420"></iframe><br />
</span> <span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <a href="http://queroserpalestrante.blogspot.com.br/2013/01/o-palestrante-e-o-e-book.html" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">O palestrante e o e-book</span></a><br />
<a href="http://www.novomilenio.inf.br/ano00/0010a001.htm" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">e-Book - Você ainda vai escrever um</span></a><br />
<a href="http://mariopersona.com.br/fimlivro.html" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">O fim do livro</span></a><br />
<a href="http://www.mariopersona.net/2012/02/parem-as-maquinas.html" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Parem as máquinas!</span></a><br />
<a href="http://mariopersona.com.br/cafe/archives/00000110.htm" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">O atentado em Londres e o futuro do jornal</span></a><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-72728008334450714222014-06-20T16:12:00.000-03:002014-06-21T11:53:36.593-03:00Aplicativo de palestranteAinda não criei um <i>app </i>para minha atividade profissional, mas já fiz um para minha atividade paralela, que é a de evangelizar. Mas o <i>app</i> de minha atividade como palestrante deve vir em seguida. Como tenho muito material publicado na Web, e como as pessoas estão cada vez mais "mobile", uma boa ideia é criar mais um canal de relacionamento com os clientes, neste caso na forma de aplicativo para smartphone e tablet.<br />
<a name='more'></a><br />
Depois de pesquisar encontrei este serviço oferecido por uma empresa na Índia que parece estar bombando na Web: <a href="http://www.appypie.com/">http://www.appypie.com/</a> Com ele é possível criar apps <i>facilmente </i>(claro, depois de trabalhar um feriado inteiro...), tanto para Android, como para iOS (iPhone, iPad). De grátis só tem a experiência, pois ele permite que você crie seu aplicativo mas não que você volte lá para corrigi-lo se fizer errado. O grátis também não será publicado na Google Play e nem no iTunes. Para isso você precisa escolher um plano de pagamento mensal ou anual e também ser cadastrado como desenvolvedor no Google e na Apple. Por duas ou três vezes precisei de suporte e fui atendido prontamente pelo chat do site e também por e-mail.<br />
<br />
Veja no menu abaixo o que você pode incluir em seu aplicativo. Além de suas informações pessoais e profissionais, pode incluir vídeos de seu canal no Youtube ou outro, fotos de eventos onde fez palestra, conectar com seu blog, Facebook, Twitter etc., abrir um canal de comunicação e até manter uma agenda pública.<br />
<br />
<img alt="appy pie 3" src="http://cdn.techgyd.com/appy-pie-3.png" height="230" width="400" /><br />
<br />
<br />
O que criei pode ser encontrado neste link: <a href="https://play.google.com/store/apps/details?id=com.appypie.appypiecb818dc14801">https://play.google.com/store/apps/details?id=com.appypie.appypiecb818dc14801</a> Por enquanto apenas para Android, mas já me inscrevi como desenvolvedor na Apple para poder criar para o iPhone/iPad e ter o aplicativo distribuído no iTunes.<br />
<br />
<div style="line-height: 22px; text-align: center;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="font-family: inherit;">Para ver como funciona visite este link e use o celular à direita da tela para navegar:</span></span></div>
<div style="line-height: 22px; text-align: center;">
<a href="http://apps.appypie.com/marketplace/iphone-android/evangelho-3-minutos" style="background-color: yellow; color: #6d2424; text-decoration: none;"><span style="font-family: inherit;">http://apps.appypie.com/marketplace/iphone-android/evangelho-3-minutos</span></a></div>
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-32984464409078906822014-06-16T15:20:00.002-03:002014-06-16T15:20:45.360-03:00O palestrante e o infoprodutoMinha última postagem <i><a href="http://queroserpalestrante.blogspot.com.br/2014/06/o-palestrante-e-o-seminario-virtual.html">“O palestrante e o seminário virtual”</a></i> causou um salto nas estatísticas de visitas deste blog e também gerou críticas do tipo <i>“sabe de nada, inocente”</i>, <i>“não sei em que mundo você vive”</i>,<i> “você fez como o Sr. Arnaldo Jabor, quando comentou de algo que não tinha conhecimento”</i> ou <i>“aconselho a você se atualizar sobre o que anda acontecendo”</i>. Ao levantar dúvidas quanto à viabilidade de seminários virtuais como negócio, fui comparado ao <i>“dono da HP, que disse que ninguém iria querer um computador pessoal”</i> (na verdade quem disse isso foi Ken Olsen, fundador da Digital Equipment Corporation que foi adquirida mais tarde pela Compaq).<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Outro comentário, emanando um fervor quase religioso, mencionava pessoas que teriam faturado 1 milhão de dólares em um ano, outras que teriam chegaram a 15 milhões no ano ensinando tênis online, e um vendedor de infoprodutos que teria faturado mais de 10 milhões de reais no ano passado. O mesmo que apresentou tantos casos milionários não deu sequer um link ou referência para satisfazer minha curiosidade, mas apenas terminou dizendo: <i>“Não espero que acredite em mim, na verdade nem peço que investigue ou mude de opinião”</i>.<br />
<br />
Bem, a princípio não acreditei, mas também não segui seu conselho e saí em busca de mais informação, investigando o tema em sites brasileiros e estrangeiros. Infelizmente tudo o que encontrei foram sites do tipo <i>“Fique rico trabalhando na Internet”</i> nos quais não faltam testemunhos de novos milionários que ganharam muito vendendo... cursos de como ficar rico trabalhando na Internet! Os testemunhos nesses sites me fazem lembrar os programas de rádio e TV desses mercenários da fé. Ainda estou para ver algum negócio viável que não cheire a oportunismo como as famosas <i>“pirâmides financeiras”</i> que viraram febre recente até seus empresários começarem a fugir com o dinheiro ou serem presos.<br />
<br />
Alguém afirmou que pessoas com autoridade e respeitabilidade em determinadas áreas poderiam ser bem sucedidas vendendo um infoproduto. Bem, isso eu mesmo disse em meu artigo quando dei o exemplo do Warren Buffett. Não é de hoje que empresas de previsão do tempo vendem versões sofisticadas de suas previsões para quem investe no mercado de futuros ou para empresas do agronegócio, e muitos consultores utilizam ferramentas de aconselhamento online para reduzir os custos da consultoria.<br />
<br />
Mas mesmo pessoas com tal autoridade podem dar com os burros n'água ao se aventurarem na Internet com um modelo que funcionava antes. Sei de um palestrante que até o início da Internet mantinha um boletim que era enviado por fax a assinantes pagos. Havia boletins assim por fax também de "gurus" de investimentos, fazedores de horóscopos personalizados e outros. Mas a abundância de informação fácil na rede matou muitos desses boletins, apesar de seus autores terem tentado fazer a transição do fax para o e-mail ou para sites.<br />
<br />
Lembro-me de ter feito inscrição em um curso online de um grande site que promove eventos internacionais e presenciais com palestrantes de renome e fiquei decepcionado. O curso não passava de uma apresentação em Flash com um mínimo de informação que eu teria encontrado em qualquer livro do mesmo autor a um custo muito menor. Também me inscrevi em um curso pago de pós-graduação de educação a distância em uma universidade federal e acabei perdendo o interesse. Boa parte da informação que me passavam era comum e de graça na Web. A interatividade prometida também era muito inferior àquela que eu costumava ter em listas e fóruns de debates na Web com especialistas do Brasil e exterior.<br />
<br />
Minha intenção ao falar do assunto aqui é para alertar palestrantes e outros profissionais do conhecimento a executarem um bom plano de negócio antes de se aventurarem em um empreendimento no campo dos infoprodutos. Eu era diretor de comunicação e marketing de uma empresa pioneira de TI quando aconteceu o primeiro grande estouro da bolha de Internet, e meu primeiro livro publicado em 2001 (<a href="http://clubedeautores.com.br/book/5494--Cronicas_de_uma_Internet_de_verao" target="_blank"><i>“Crônicas de uma Internet de verão”</i></a>) fala do assunto. Hoje uma geração que não viveu aquela época fala de “infoproduto” como se fosse a descoberta da pólvora, mas não creio que seja tudo isso.<br />
<br />
Infoproduto não é novidade e eu mesmo tenho uma certa experiência no assunto, tanto teórica quanto prática. No passado eles se chamavam de <i>"cursos por correspondência"</i> e a diferença é que eram disponibilizados pelo correio. Na minha adolescência cheguei a fazer um curso de desenho artístico pelo <i><a href="http://institutouniversal.com.br/" target="_blank">“Instituto Universal Brasileiro”</a></i> e me ajudou bastante. Na época aquela era a única alternativa para se aprender desenho sem comprar livros (o que não era fácil de se encontrar numa cidade de interior) ou frequentar uma escola.<br />
<br />
Se existe autoridade hoje para falar de infoproduto creio que seriam esses arcanos dos cursos por correspondência do passado, que obviamente teriam migrado seus "infoprodutos" para a Web. Será que o fizeram? Descobri que o <i><a href="http://institutouniversal.com.br/" target="_blank">“Instituto Universal Brasileiro”</a></i> não acompanhou a evolução e hoje é apenas uma fração do que foi no passado. O <i><a href="http://www.institutomonitor.com.br/" target="_blank">“Instituto Monitor”</a></i> e o <a href="http://www.institutopadrereus.com/" style="font-style: italic;" target="_blank">“Instituto Padre Reus”</a>, que formaram milhares de profissionais, também continuam existindo, mas não sei como são em termos de negócio. Pelos sites dessas empresas a impressão que dá é que teriam parado sua evolução na era da fita VHS e do CD ou DVD, não chegando a ingressar na Web. Teria sido fácil converter seus cursos para a Web e sair na frente no mercado de "infoprodutos", mas por que será que não o fizeram? A minha opinião é que trombaram na abundância do grátis, como os que são oferecidos em sites como <i><a href="http://www.supercursosgratuitos.com.br/" target="_blank">“Super Cursos Gratuitos”</a></i> ou <i><a href="http://cursosgratis.blog.br/" target="_blank">“Cursos Grátis”</a></i>.<br />
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Acredito que outro grande obstáculo para que os antigos cursos por correspondência avançassem no modelo Web tenha sido o crescimento de organizações como SESI, SENAI, SEBRAE e SENAC que têm expandido seus cursos no ambiente virtual. Alguns são grátis, outros são pagos a preços irrisórios e, considerando a megaestrutura dessas organizações, eu não me aventuraria a competir com elas, a menos que oferecesse algo que elas efetivamente não têm.<br />
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Eu disse que tenho experiência com infoprodutos e é verdade, pois afinal de contas uma das variantes dos infoprodutos são os <a href="https://www.smashwords.com/profile/view/mpersona" target="_blank">e-books</a>. Tenho hoje nove e-books sobre marketing, comunicação, carreira etc. sendo vendidos na Web e mais uns dez sendo distribuídos de graça (estes são comentários sobre a Bíblia). Quanto ganho com os vendidos? Apesar de meu nome ter alguma projeção na Web, o resultado da venda desses <a href="https://www.smashwords.com/profile/view/mpersona" target="_blank">e-books</a> é irrisório. Investi nisso quando ainda não sabia aonde iria dar, mas hoje não me preocupo mais em esperar tirar água dessa pedra porque me conscientizei de que meus e-books são um instrumento para criar notoriedade e vender minhas palestras. Você acredita que ganho mais com a participação na publicidade de meus vídeos da <i><a href="http://www.youtube.com/tvbarbante" target="_blank">TV Barbante</a></i> com o AdSense do Youtube?<br />
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Mas minha experiência em infoprodutos não se limita aos e-books. Também tenho experiência no desenvolvimento de um infoproduto voltado ao ensino. Em 2002 fui contratado por uma empresa de ensino a distância especializada no mercado médico. Seus cursos eram voltados para médicos e me contrataram porque queriam expandir o catálogo oferecendo algo para recepcionistas de consultórios. Na época o vídeo na Internet ainda era coisa do futuro (o Youtube começou no final de 2005), por isso o curso que desenvolvi, ajudado pela jornalista e administradora hospitalar Fernanda do Coutto Riberti e por minha filha formada em enfermagem Lia Persona Hadley, era distribuído em CDs para computado.<br />
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Os CDs traziam <a href="http://www.youtube.com/playlist?list=PL5A38F789637595BE" target="_blank">8 vídeos introdutórios</a>, 40 áudios de uma radionovela cômico-educativa gravada por atores e atrizes profissionais, além de 40 lições em texto, acompanhadas de questionários e atividades interativas. As lições eram destravadas e disponibilizadas à medida que o aluno terminava as etapas, cujo acompanhamento e avaliação eram pela Internet. O projeto previa que tudo migrasse para a Web quando existissem condições técnicas para isso.<br />
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Pouco tempo depois de terem publicado o piloto de meu curso de atendimento em consultórios médicos a empresa faliu. Como eu sabia que não iria receber um centavo por meu trabalho fiz um acordo para anular o contrato e receber de volta os direitos sobre o curso. Durante uns dez anos tentei de várias maneiras lançar o curso, ou por conta própria ou oferecendo o material a outras empresas, mas acabei desistindo. Não é um mercado fácil, como já disse. Acabei transformando o curso em um livro que é vendido em e-book e impresso com o título <i><a href="http://www.clubedeautores.com.br/book/162754--Laura_Loft__Diario_de_uma_recepcionista" target="_blank">“Laura Loft - Diário de uma recepcionista”</a></i>.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.clubedeautores.com.br/book/162754--Laura_Loft__Diario_de_uma_recepcionista" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmoWZmsluXT5EBpqrv13SWfGZl2Nl-VB-mgZGDbuyMZB6kcCTbE3CtykzlRCowaYQj0OkZ_qgNrhpmy-cWQUzlKF_LwLuNMKJDFXky1NgYCZ3FM4vsJ0ndPlfIl6l-5rkebpEJ6NOXcnch/s1600/capa-laura-3d-p.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Também em e-book na iTunes</td></tr>
</tbody></table>
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Os vídeos de introdução dos módulos <a href="http://www.youtube.com/playlist?list=PL5A38F789637595BE" target="_blank">você encontra no Youtube</a>, mas os áudios da radionovela eu não pude divulgar porque os atores não deram permissão. Apesar de terem sido gravados com script de minha autoria, os direitos de voz pertencem a deles. Mas meu investimento em tempo e fosfato não foi em vão. Além do livro, boa parte do know-how que adquiri pesquisando e escrevendo o curso acabei transformando em um <a href="http://mariopersona.com.br/consultorio.html" target="_blank">curso presencial de atendimento em consultório</a> e acabei ganhando mais neste formato do que teria ganho com a versão web, apesar de vendê-lo apenas para turmas fechadas de empresas.<br />
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A experiência adquirida em 2002 no desenvolvimento de um infoproduto, com o acompanhamento de todo o processo de pesquisa, criação, produção, marketing e distribuição, me deixou bastante cético em relação a "infoprodutos". Não é um mercado impossível mas também não é um mercado fácil como tentam mostrar os vendedores de sonhos. Ainda não encontrei um que esteja dando certo, pelo menos do porte de um empreendedor individual como é um consultor ou palestrante. Se você tem uma marca a zelar (lembre-se de que a marca do palestrante ou consultor é seu nome) sugiro que tome cuidado antes de seguir o modelo desses vendedores de sonhos de riquezas do tipo “Fique rico dormindo”, ou de métodos miraculosos do tipo “Emagreça comendo”. Amanhã seu nome poderá ficar queimado, quando um batalhão de descontentes começar a reclamar nas redes sociais.<br />
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Obviamente sempre existirão os infoprodutos sérios, vendidos por universidades de renome e organizações profissionalizantes, mas boa parte deles é subsidiada ou aproveita o nome, a infraestrutura e os cérebros da universidade, algo que um empreendedor pigmeu como eu não teria à disposição.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-11031664308186152832014-06-11T10:18:00.001-03:002014-06-12T08:53:46.033-03:00O palestrante e o seminario virtualJá é o quarto ou quinto convite que recebo nos últimos dois meses para gravar um vídeo para ser apresentado em um congresso ou simpósio online. Em todos eles a ideia é que o palestrante receba em troca notoriedade e/ou participação nos resultados da venda de inscrições (um deles oferecia 50%). Por eu ser um "dinossauro" de Internet, adquiri uma certa percepção das coisas que funcionam ou não no meio virtual, e por esta razão declinei de todos os convites, como também fiz com alguns que desejavam me contratar para dar aulas online.<br />
<a name='more'></a><br />
A gratuidade e abundância de informação serão sempre um grande problema a ser resolvido por quem vende algum info produto. O argumento mais lógico é: Se existe de graça, por que alguém iria pagar? Um dos que me convidaram para um simpósio assim foi educado e determinado o suficiente para me escrever explicando suas razões e se prontificando a enviar os resultados quando o evento terminar, para eu mesmo comprovar se valeu ou não a pena. Ele apresentou os seguintes argumentos:<br />
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<ol>
<li><b>Gratuidade</b> -- Nem toda informação é de graça na Web e muita informação de qualidade só é disponibilizada mediante pagamento. Segundo ele, cobrar pela informação poderia determinar que se trata de informação de qualidade pela qual vale a pena pagar, especialmente para pessoas que não querem correr riscos com informação grátis de qualidade duvidosa.</li>
<li><b>Senso de urgência </b>-- Alguém que encontrasse uma informação com dia e hora marcada para obter seria motivado a comprar e assim assumir o compromisso de efetivamente ver, ao contrário dos vídeos grátis que marcamos para ver depois e nunca vemos.</li>
<li><b>Tempo</b> -- Muitos não teriam tempo para ficar garimpando informação grátis de qualidade na Web e estariam dispostos a pagar para não sofrerem a decepção de terem perdido tempo com informação inútil. Mais uma vez o bom uso do tempo seria determinante para essas pessoas pagarem.</li>
</ol>
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Eu talvez pagaria para obter algumas dicas de Warren Buffett sobre o melhor investimento em ações, mas aí estaríamos falando de pagar alto para faturar alto. Quando compro na Web uma TV de algumas centenas de reais sei que vou receber algo equivalente, pois o site mostra até a foto do bem tangível. Mas informação é intangível e nunca vou saber a real imagem do que comprei até depois de ter pago e consumido a informação. As dicas de Warren Buffett poderiam até não dar em nada e eu empatar ou perder investimento, mas meu risco seria pequeno comparado a comprar informação de algum anônimo metido a investidor.<br />
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Alguns jornais continuam insistindo na venda de assinatura para suas notícias, mas existe tanta notícia grátis na Web que eu não pagaria para ver. Além disso conheço blogs tão interessantes que comentam as notícias que às vezes é melhor ler ou ouvir um especialista falar do fato do que o fato em si.<br />
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Há algum tempo alguns de meus e-books, que foram publicados a preços irrisórios, apareciam na iTunes Store entre os mais vendidos na categoria e-books em português por menos de 10 dólares. Recentemente verifiquei que nenhum deles aparecia no topo da lista, mas haviam sido desbancados por best-sellers de grandes autores que passaram a ser vendidos por preços competitivos. O mercado de e-books descobriu que ninguém quer pagar pelo intangível do modo como pagava pelo tangível e os preços caíram.<br />
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Então vender info produtos pela Internet é inviável? É claro que não, pois tenho comprado muito info produto e muita gente está ganhando dinheiro vendendo. O segredo está no modelo. Você se lembra quando um software custava centenas de reais e vinha numa caixa enorme? Hoje você compra um software equivalente por R$ 1,99 e não é na loja da esquina, mas no iTunes ou no Google Play. A compra é por impulso porque é barato e já comprei alguns assim que nunca usei. Isto leva às três constatações do mercado de info produtos que começa a se estabelecer na Web, mas não do modo como se esperava no princípio:<br />
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<ol>
<li><b>QUALIDADE - O info produto precisa ser bom o suficiente para alguém pagar por ele, o que significa que é preciso ter uma grande marca ou nome por trás dele. </b></li>
<li><b>PREÇO BAIXO - O preço precisa ser muito baixo, algo como o que costumamos chamar de "dinheiro de pinga" aqui no interior. </b></li>
<li><b>FACILIDADE - A transação precisa ser muito fácil, ou muitos não irão querer se dar ao trabalho de digitar o número do cartão.</b></li>
</ol>
Qualidade ou notoriedade do que vende é importante. Uma aula de física dada por um professor desconhecido de uma obscura escola rural dificilmente iria competir com a mesma aula ministrada por um físico de renome como Stephen Hawking (não sei se seus cursos estão disponíveis na Web). Competindo com o professor anônimo estaria a Khan Academy (<a href="http://www.khanacademy.org/">www.khanacademy.org</a>), uma iniciativa de um professor que se dispôs a dar informação de graça no Youtube e acabou sendo financiado por Bill Gates. Outra iniciativa que oferece palestras grátis com nomes grandes e pequenos do cenário mundial é a TED (<a href="http://www.ted.org/">www.ted.org</a>). São palestras de 18 minutos com pessoas que vão de faxineiros a presidentes. Preço? Grátis. Boa parte das grandes universidades em todo o mundo oferece hoje cursos complementares totalmente grátis.<br />
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O segundo e terceiro fatores de sucesso de alguns info produtos, ou seja, <b>preço baixo e facilidade de pagamento</b>, são hoje vistos nos aplicativos de smartphone. Eu pago porque o preço é <i>"dinheiro de pinga"</i> (quanto custa mesmo uma dose de pinga?) e eu não preciso fazer nada para comprar, só clicar. Meu cartão já está em algum lugar (iTunes Store, Google Play, Amazon, PayPal etc.) e o débito é automático. Portanto, preço baixo e facilidade de pagamento são os grandes trunfos dos negócios de info produtos e essa facilidade está invadindo mais áreas de serviços.<br />
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Você tem receio de usar seu cartão de crédito em um táxi que nem sabe se tem uma maquininha de verdade? Hoje existem táxis que aceitam PayPal (<a href="http://www.99taxis.com/">www.99taxis.com</a> <a href="http://www.paypal.com/">www.paypal.com</a>), ou serviços como o Uber (<a href="http://www.uber.com/">www.uber.com</a>) que conectam o passageiro a algum carro particular cadastrado no serviço que esteja nas proximidades. É uma espécie de "carona paga". Basta você conectar ao serviço em seu celular e apontar onde está para que o sistema encontre alguém próximo para pegar você e levá-lo ao seu destino por menos do que você pagaria por um táxi. O pagamento não é feito para o motorista, mas debitado de sua conta no Uber e repassado para a conta do motorista, como acontece no PayPal. É claro que serviços como o Uber vão dar trombada nos sindicatos de motoristas e cartéis de táxi, mas a experiência demonstra que o mercado tem força suficiente para atropelar qualquer organização que queira impor seus serviços ou criar uma reserva de mercado.<br />
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Embora iniciativas como seminários em vídeo online possam atrair algumas pessoas ainda não muito habituadas a encontrar informação grátis na Web, não acredito no modelo de negócio, considerando a abundância que existe de informação no Youtube. Uma amiga consultora ganhou algum dinheiro há alguns anos vendendo cursos em PowerPoint. A pessoa pagava e recebia um PPT do tipo usado em palestras. Obviamente aquela fonte, que ajudava a pagar suas despesas do escritório, acabou se secando à medida que mais pessoas descobriram que apresentações assim são abundantes e grátis na Web. Outros serviços, como o Scribd (<a href="http://www.scribd.com/">www.scribd.com</a>), que oferecia livros grátis para download, estão fazendo o caminho inverso e cobrando por parte de seu acervo usando o modelo bom-barato-fácil do e-book. O Scribd fez isso com uma parceria com o Smashwords (<a href="https://www.smashwords.com/profile/view/mpersona">www.smashwords.com</a>), a maior editora de e-books de autores independentes do mundo, que distribui os livros para os maiores revendedores.<br />
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Tenho um palpite de que um seminário síncrono como aqueles para os quais fui convidado a participar como palestrante (com hora marcada, para o qual todos precisam estar disponíveis para assistir naquele horário) só faria sentido ao vivo, nunca com material gravado, desde que atendesse os quesitos <b><i>bom, barato e fácil</i></b>. Pois se você tem o material gravado, para quê fazer a pessoa assistir com hora marcada se pode simplesmente publicar no Youtube? Sabia que o Youtube também oferece um serviço para conteúdo pago ou por assinatura? Sim, e não é apenas o material como os vídeos que eles oferecem em sua super vídeo locadora, mas é uma possibilidade disponível para qualquer pessoa que queira vender seus vídeos ali.<br />
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Concluindo, o Youtube já é o simpósio que você está planejando. Minha sugestão é que faça um estudo desse mercado antes de investir seu tempo e seu dinheiro nessa direção pois em minha opinião não é um negócio viável, a menos que seja <b><i>"bom, barato e fácil"</i></b>.<br />
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Veja também <a href="http://entrevistado.blogspot.com.br/2005/05/at-quando-e-learning.html">http://entrevistado.blogspot.com.br/2005/05/at-quando-e-learning.html</a><br />
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<span style="background-color: yellow; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Em tempo:<span style="font-size: x-small;"> </span></b><span style="font-size: x-small;">Vejo que este assunto despertou grande interesse e não faltaram comentários veementes discordando do que escrevi. <b>Estou curioso para conhecer modelos de negócio de palestras e seminários online que deram certo financeiramente.</b> Até aqui foram apresentadas apenas informações vagas de um fulano que faturou milhões, de outro que ficou rico com info produtos, etc., mas meu interesse real é em casos que não sejam do tipo <i>"fique rico trabalhando na web"</i>, que geralmente exigem que o candidato a milionário pague para participar de um esquema de vender o próprio curso ou palestra do tipo <i>"fique rico trabalhando na web"</i>. Muitas dessas promessas de <i>"info produtos"</i> acabam se revelando apenas versões da conhecida "pirâmide". <b>Se você tiver algum exemplo de negócio que deu certo, por gentileza, informe algum link de site, jornal ou revista imparcial.</b> Não vale o site do próprio vendedor dos cursos e palestras, pois muitos deles apresentam exemplos milagrosos só para conquistar mais adeptos para o esquema.</span></span><br />
<span style="background-color: yellow; color: #444444; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #444444; font-size: x-small;">Depois de publicar a informação acima, de que meus livros teriam deixado de aparecer nos primeiros lugares no iTunes, fui lá conferir e descobri que voltaram às primeiras posições, estando até mesmo acima de alguns best-sellers da versão impressa.</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB2oKPV2QVRKtsmXMRs059NRBZZDOoO0u5pqVqKy6b-HBZGaI64WfHwstyd54hR5ZDmD9rJg3zccqGOoKIij12iTN067x5Ejm3riVZSExi3oIK8YxqmdXmpJvdDCRLIL6Fwd2vNLZoO-iL/s1600/itunes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB2oKPV2QVRKtsmXMRs059NRBZZDOoO0u5pqVqKy6b-HBZGaI64WfHwstyd54hR5ZDmD9rJg3zccqGOoKIij12iTN067x5Ejm3riVZSExi3oIK8YxqmdXmpJvdDCRLIL6Fwd2vNLZoO-iL/s1600/itunes.jpg" height="311" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />Unknownnoreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-28737551632468885182014-05-10T12:05:00.003-03:002018-04-08T17:02:21.861-03:00A mae do palestrante<span style="font-family: inherit;">Uma coisa que nunca deixei de valorizar foram os conselhos de meus pais, em especial de minha mãe, ótima negociadora, oradora e empreendedora. Tão boa que, quando eu já não estava mais na idade de levar uma chineladas, ela adotou um método teatral para quando eu me recusasse a estudar. Ela ajoelhava na minha frente e implorava para que eu estudasse para ser alguém na vida, fingindo que iria chorar. Eu sabia que era tudo encenação, mas não me sentia bem vendo minha mãe ajoelhada bem ali aos meus pés, e assim prometia logo que iria fazer a lição só para encerrar o teatro. Acho que a parte teatral de minha performance de palestrante eu herdei dela.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="font-family: inherit;">Hoje decidi fazer uma pesquisa de quantas vezes citei minha mãe em meus escritos e descobri que não foram poucas. Em uma crônica falando de sucesso na carreira lembrei-me de um de seus conselhos e a real expectativa que tinha para mim, que era que eu fosse simplesmente feliz. Ali escrevi: </span><i> "Quando perguntaram a John D. Rockefeller quanto dinheiro era suficiente, ele respondeu "mais um pouco". Quando perguntei à minha mãe o que ela gostaria que eu fosse quando crescesse, ela respondeu que preferia um filho balconista e feliz a um dono de indústria infeliz. Desde então procuro ser rico como um balconista feliz."</i>> (<a href="http://www.mariopersona.net/2009/08/ter-ou-nao-ter-eis-questao.html"><i>"Ter ou não ter, eis a questão"</i></a>).<br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="font-family: inherit;">Em uma crônica com o título <a href="http://www.mariopersona.net/2009/08/ter-ou-nao-ter-eis-questao.html" target="_blank"><i>"Alta-ajuda"</i></a> lembrei-me novamente dela, ao escrever: </span><i>"Quando jovem acreditava. Achava que meu umbigo seria capaz de dirigir minha vida, mas depois aprendi que não. Aos 23 anos de idade voltei ao princípio que minha mãe escrevia numa tirinha de papel que me acompanhava à escola em dias de prova: "Tudo posso com a ajuda de Cristo". A frase é encontrada na carta de Paulo aos Filipenses e coloca a fonte desse "tudo" em Jesus. É por isso que hoje não acredito em "auto-ajuda", mas em "alta-ajuda". A ajuda que vem do alto."</i><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="font-family: inherit;">Seus conselhos foram de grande valor para minha carreira, e quando vi um funcionário de uma empresa falando cobras e lagartos da empresa que colocava comida em seu prato todos os dias, logo me veio a inspiração para escrever: </span><i>"Uma coisa eu aprendi com minha mãe: nunca cuspa no prato em que você comeu, e muito menos naquele onde ainda está comendo. Ser grato pela empresa que lhe deu guarida é uma atitude extremamente louvável. Ah, sim, você pode até argumentar que a empresa não lhe fez nenhum favor, que os empresários exploram os empregados, que o capitalismo é vil, e blá-blá-blá. Tudo bem, então deixe a barba crescer e vá morar em Cuba." </i><span style="font-family: inherit;">(<a href="http://mariopersona.com.br/cafe/archives/00000209.htm" target="_blank">"Ingratidão"</a>).</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="font-family: inherit;">E por falar em prato, para entender como uma pessoa consegue carregar as pesadas cargas desta vida é preciso pesquisar sua dieta. E foi assim que, em outro texto, lembrei-me de onde vinham as vitaminas, proteínas, carboidratos e sais minerais que mantinham minha mãe sã para cuidar de nós:</span><i> "Ao fazer uma limpeza em minha estante, encontrei uma velha Bíblia que pertenceu à minha mãe. Não que a edição fosse tão antiga assim. É uma Bíblia na versão Ave Maria, edição Claretiana de 1981, mas está num estado lamentável, de tanto que meus pais leram o livro."</i> (<a href="http://pintorcelestial.blogspot.com.br/2011/08/uma-janela-para-o-passado.html" target="_blank">"Uma janela para o passado"</a>).<br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="font-family: inherit;">Nem mesmo uma crônica sobre como tratar o cliente escapou da influência materna. Em <i><a href="http://mariopersona.com.br/cafe/archives/00000269.htm" target="_blank">"Cliente de Cliente"</a></i> escrevi: </span><i>"É fácil um cliente meu me transformar em cliente seu. Se você duvida, experimente me contratar. Deve ser influência de minha mãe, que me ensinou a ser grato ao Banco do Brasil que contratava meu pai. O banco garantia o salário que permitia pagarmos nossas contas e contrair outras."</i><span style="font-family: inherit;">. E ao falar da importância de buscarmos os bons relacionamentos <b>que já temos bem pertinho de nós</b>, antes de sairmos por aí tentando nos relacionar com quem nunca vimos, digitei estas palavras sobre o valor do networking doméstico: </span><i>"O que costumo observar é que muitos desperdiçam oportunidades de networking no lugar onde já estão, com as pessoas com as quais convivem no dia-a-dia. Eu já consegui dois empregos através de amigas de minha mãe, uma cujo filho era gerente de uma empresa e outra que tinha um cunhado também ocupando uma posição gerencial."</i><span style="font-family: inherit;"> (<a href="http://mariopersona.com.br/entrevista_valia_networking.html" target="_blank">"Networking - A importância das redes de relacionamentos"</a>).</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="font-family: inherit;">Como profissional eu me lembro de uma palestra que ministrei para gerentes e supervisores do Banco do Brasil no Mato Grosso do Sul. Minha palestra seria para encerrar o evento (ou "para acabar com o evento", como costumo brincar), e nela contei que meu pai tinha sido funcionário do banco até se aposentar. Portanto, eu tinha sido criado na família Banco do Brasil e tinha muito em comum com aquela plateia. Desde pequeno fui aconselhado por minha mãe a prestar concurso e trabalhar naquele banco, pois tínhamos uma vida confortável com o salário que meu pai recebia e era uma carreira bastante disputada. Por essa influência de minha mãe o Banco do Brasil ocupava um lugar todo especial em meu coração.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="font-family: inherit;">Ministrei a palestra com o coração na mão, pois eu estava falando a pessoas que eu considerava da família por respirarem da mesma atmosfera em que fui criado, frequentarem a mesma AABB onde eu ganhei minhas medalhas de natação e falarem a mesma língua que aprendi quando criança. Por ocasião daquele evento meu pai já tinha falecido, mas minha mãe ainda era viva. No final da palestra decidi brincar com o fato de o banco ter me contratado para aquela palestra e de minha mãe sempre aconselhar: <i>“Filho vá trabalhar no Banco do Brasil!”</i>. Disse a eles: <i>“Gente, vou sair daqui agora e ligar para minha mãe, e vou dizer para ela que agora eu trabalho no Banco do Brasil!”</i>.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="font-family: inherit;">Ou melhor, eu quase consegui dizer, porque mal comecei a falar senti um nó na garganta que me fez parar. Lembrei-me de meu pai que havia falecido há pouco tempo e numa fração de segundo minha vida passou diante de mim como um filme e vieram à tona as lembranças da infância e de meu pai. Comecei a chorar como criança diante da plateia. Um dos organizadores viu o que estava acontecendo e, correndo para o palco, me abraçou e arrastou para atrás das cortinas, voltando depois para encerrar o evento e fazer os agradecimentos.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br />
</span> <span style="font-family: inherit;">Depois de tamanho vexame pensei até que seria expulso dali, mas ao contrário, as pessoas vieram me abraçar, muitas delas chorando e emocionadas, pois realmente foi um discurso de coração para coração. É por isso que considero um privilégio trabalhar como palestrante e às vezes até escancarar meu coração sabendo que, de alguma maneira, poderei ser um instrumento para tocar a vida de alguém. Agradeço sempre a Deus por ter tido a felicidade de ter sido treinado por um excelente "Personal Coach". E você?</span><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Ai6YGu9dJbM" width="420"></iframe><br /></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://youtu.be/Ai6YGu9dJbM" style="font-family: inherit;">http://youtu.be/Ai6YGu9dJbM</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-7129476262703972672014-05-03T14:52:00.000-03:002014-05-03T15:03:07.394-03:00O palestrante e a felicidadeFui contratado por um cliente que pediu uma palestra com o título<b><i> "Felicidade: o que é e como obtê-la"</i></b>. Confesso que a princípio fiquei sem saber como apresentar um tema assim, pois minhas palestras, apesar de divertidas e bem humoradas, não são no estilo motivacional oba-oba, com bexigas voando e gente se abraçando. Meu estilo está mais para a narrativa e <i>stand up</i>, um contador de histórias sempre fazendo analogias divertidas para os conceitos apresentados.<br />
<a name='more'></a><br />
Por ser cristão e não acreditar em felicidade a menos que a pessoa tenha a questão da eternidade resolvida, a princípio pareceu-me difícil falar de felicidade sem falar de minha fé em Cristo. Mas pensando melhor lembrei-me de cristãos que conheço que são pessoas tão infelizes que prefiro até passar longe delas, pois sua tristeza é contagiante. <br />
<br />
Logo percebi que a felicidade não depende do que você é ou do que tem, mas da atitude que demonstra para com as circunstâncias. Então desenvolvi um tema voltado para a felicidade na vida terrena, deixando de fora o aspecto espiritual e eterno que não costumo abordar em minhas palestras, pois muitos clientes não gostariam de ver o palestrante transformar seu evento numa pregação ou sermão.<br />
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Fiquei admirado com o que aprendi enquanto pesquisava o tema, e o artigo que li hoje só vem a confirmar isso. A palestra que apresentei no cliente surpreendeu e foi um sucesso maior que o esperado Até a pessoa na empresa que já havia me contratado antes para outro tema se surpreendeu.<br />
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Comecei falando das coisas que podem trazer algum tipo de felicidade, porém efêmera, como dinheiro, relacionamentos, emprego, beleza física etc. Mas concentrei-me na técnica para se aprender a ser feliz, independente das coisas e circunstâncias. Falei um pouco dos aspectos da anatomia humana e de como a <i>Área Tegmental Ventral</i>, ou ATV, funciona como centro de produção de dopamina, a substância que nos faz sentir prazer. <br />
<br />
Finalmente mostrei como a ciência descobriu que o altruísmo, isto é, ajudar os outros, faz a ATV produzir cinco vezes mais dopamina quando comparado a atividades como sexo e jogos de azar. Moral da história: as pessoas são mais felizes quando ajudam mais outras pessoas. É neste sentido que o dinheiro pode sim comprar felicidade, desde que não seja investido na própria pessoa mas em quem necessita. <br />
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Acrescentei algumas características de pessoas felizes, como rir de si mesmo, nunca culpar outros por seus fracassos, ter iniciativa e saber aguardar o pão ficar pronto. Desculpe, mas esta última eu prefiro explicar em minha palestra.<br />
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Também dei a receita da INFELICIDADE, para a qual basta cultivar um sentimento de autopiedade, achando que tudo e todos conspiram contra você, e encher o seu cérebro de porcaria, como música ruim, filmes de terror e principalmente telejornais sensacionalistas cheios de perseguições e bandidos. <br />
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Agora preciso acrescentar esta informação do artigo da VEJA que fala que adolescentes altruístas são mais felizes. Ou seja, se você quiser passar do status de "aborrescente" para "adolescente" é melhor parar de pensar em satisfazer suas manias, esquecer as espinhas e sair por aí ajudando outras pessoas. Isso vai valer como um tapa na cara da depressão.<br />
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Alguns trechos do artigo publicado a Veja resumem o assunto e sua relação com adolescentes:<br />
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<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #666666; font-family: inherit;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px;">Uma pesquisa americana mostrou que adolescentes de 15 e 16 anos que consideram prazeroso engajar-se em atividades sociais têm menos chances de desenvolver depressão. O artigo foi publicado na última semana, no periódico </span><em style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px;">Proceedings of the National Academy of Sciences</em><span style="font-size: 14px; line-height: 18px;">(</span><em style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px;">Pnas</em><span style="font-size: 14px; line-height: 18px;">). </span><span style="line-height: 18px;">O estudo analisou a atividade de uma região cerebral chamada estriado ventral, que regula a sensação de prazer relacionada à recompensa. Pesquisas anteriores mostraram que a atividade dessa área tende a ser mais intensa em adolescentes, indicando que nessa idade a experiência de prazer e recompensa é mais acentuada do que em adultos ou crianças.</span></span></blockquote>
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<a href="http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/adolescentes-altruistas-tem-menos-chances-de-sofrer-depressao-diz-estudo">http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/adolescentes-altruistas-tem-menos-chances-de-sofrer-depressao-diz-estudo</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-78935931904420698722014-05-02T07:37:00.003-03:002014-05-02T07:37:28.975-03:00O quarto "P" do mix de marketing do PalestranteNa pré-escola do marketing aprendemos que o "mix de marketing", ou pontos principais que a empresa precisa trabalhar, é formado basicamente por "4 Ps". Evidentemente essa ideia é uma simplificação de algo muito mais complexo, mas serve como ponto de partida para qualquer planejamento de marketing, seja de uma empresa ou profissional autônomo, como costuma ser o palestrante. São eles: <b>Produto, Preço, Praça e Promoção.</b><br />
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<a name='more'></a><br /><br />
O <b>PRODUTO </b>do palestrante é variável e depende do evento. Seu produto pode ser algo tangível, se ele fizer palestras para promover a venda de livros, ou se costuma trabalhar sempre para uma empresa como forma de promover a venda de seus produtos. Eu trabalhei assim quando era diretor de comunicação e marketing de uma empresa de TI e minhas palestras tinham como objetivo convencer a audiência a adquirir nossos serviços. Na maioria dos casos o produto do palestrante é a informação que oferece, mas também pode ser entretenimento. Não se pode perder de vista que quando um palestrante é contratado por uma empresa para atrair público, quem o contrata e o "cliente" e a "audiência" que que é capaz de atrair e "vender" a esse cliente é seu produto.<br />
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O próximo "P" é <b>PREÇO</b>, e isto é muito variável e vai depender do valor que representa tanto para o palestrante como para o cliente. Uma palestra grátis pode ter um valor imensurável para o cliente se alavancar novos negócios e permitir que sua marca seja exposta na mídia. Mas uma palestra que ele tenha vendido por cem mil dinheiros a um cliente que acabe preso pela polícia federal durante o evento poderá significar um tremendo prejuízo por causa da associação de sua imagem com a do cliente marginal. O preço também depende de outros fatores, como data (existem períodos de maior ou menor procura), tema (se é de "prateleira" ou precisa ser desenvolvido), local (existem lugares de difícil acesso que é melhor pagar para não ir) ou dias gastos com viagem e perda de oportunidades. Um exemplo? Uma vez um cliente queria me contratar para uma palestra em um navio e achei melhor dizer não porque aquilo me impedir outros clientes. Eu teria de embarcar em um porto e só poderia deixar o navio quando ele chegasse ao próximo destino uns cinco dias mais tarde.<br />
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Por isso o <b>PREÇO </b>está intimamente ligado ao terceiro "P", que é a <b>PRAÇA</b>, que envolve a logística de "distribuição" de seu produto. Quanto mais difícil for para acessar a praça, maior será o preço.<br />
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Mas meu objetivo aqui é falar do quarto "P", que é a <b>PROMOÇÃO</b>, ou o modo como o palestrante consegue promover e vender seus serviços. Eu dependo totalmente da Internet para obter clientes. Quando meu site perdeu posicionamento no Google por conta das mudanças que fizeram no sistema que usam para decidir quem aparece nas primeiras colocações das buscas, o número de palestras também caiu. Felizmente então eu já tinha um volume grande de vídeos e visitantes no Youtube, e isso compensou em parte. Mesmo assim criei um segundo site, espelho do primeiro, mas usando o Blogger, e é este que hoje aparece na primeira página quando se busca por "palestrante". O endereço é <a href="http://www.palestrante-mariopersona.com/">www.palestrante-mariopersona.com</a> e todos os links nele jogam para meu site oficial <a href="http://www.mariopersona.com.br/">www.mariopersona.com.br</a> (que antigamente aparecia nas primeiras colocações e sumiu do ranking).<br />
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Outras formas de promoção é ter livros publicados, o que é muito fácil hoje com e-books ou serviços de publicação sob demanda, manter um bom relacionamento com jornalistas para ser lembrado por eles quando precisarem entrevistar alguém para alguma matéria, e também participar de listas de discussão, redes sociais e fóruns. Um grande equívoco dos palestrantes está em participar de comunidades de palestrantes, mas embora estes possam indicar uns aos outros eventualmente, o melhor mesmo é ser atuante em comunidades de profissionais de RH. Procure sempre pensar assim: Qual é o perfil da pessoa que irá me contratar? Se a sua comunicação é dirigida a executivos de alto escalão poderá nunca chegar ao RH, às secretárias ou estagiárias a quem o chefe pede para encontrar um palestrante.<br />
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<span style="font-family: inherit;">Não tenho nenhum material impresso e nem promovo em mídias convencionais. Já fiz alguns testes com propaganda no Google, mas não senti diferença. Minha estratégia toda não é de publicidade, mas de estar presente quando as pessoas buscam por ajuda. Então muita gente me conhece, não porque faço propaganda, mas porque já leram um artigo ou entrevista, viram um vídeo etc. Esta semana recebi um e-mail de um espectador agradecendo porque o vídeo no Youtube com dicas para entrevista de emprego funcionou para ele e foi empregado. O vídeo era <a href="http://youtu.be/NIm3aAGLEI0" target="_blank">"Como se sair bem vendendo seu talento"</a> e na área de comentários sob o vídeo ele deixou apenas estas palavras: <span style="background-color: white; line-height: 18px;"><i><b>"Muito obrigado. Passei na entrevista!"</b></i></span><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;"> </span>Esse é mais um que, se um dia o chefe perguntar por palestrante, vai me indicar.</span><br />
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Portanto, o "P" de <b>PROMOÇÃO </b>funciona melhor quando você promove, não a si mesmo ou seus serviços, mas as pessoas, para que se sintam gratas e passem a promover você. É a promoção que os outros fazem que conta. Esta estratégia de marketing não é nova. Salomão já falava dela há uns 3 mil anos:<br />
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Pv 27:2 <b><i>"Que outros façam elogios a você, não a sua própria boca; outras pessoas, não os seus próprios lábios."</i></b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-16159479108875737902014-04-08T09:12:00.000-03:002014-04-08T09:12:19.114-03:00Palestrante esquecidoNão me lembro se já falei disso aqui, mas se existe um palestrante esquecido esse cara sou eu. Tenho péssima memória para nomes, números e até conversas que tive com alguém, o que me leva a dizer "Muito prazer!" mais de uma vez para pessoas em algum evento num mesmo dia. Eu simplesmente me esqueço de termos conversado dez minutos antes ou até almoçado juntos.<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
Mas se minha péssima memória pode causar constrangimentos no relacionamento com as pessoas, ela não é problema durante as palestras. Minha filha me acha criativo e diz que a falta de memória deve ser o segredo, porque quando não me lembro de algo eu simplesmente invento, ou que não faz de mim um mitômano, mas um criativo, já que não invento pessoas, coisas ou situações. Afinal, os roteiristas de Hollywood fazem isto todos os dias.<br />
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Se você já assistiu algum filme que começa com a frase "Baseado em fatos reais" pode ter certeza de que o que tinha de menos ali eram fatos reais. Para uma história, mesmo verdadeira, ficar interessante os roteiristas inventam uma porção de coisas, pessoas e situações. Por ser um apaixonado pela Bíblia tenho particular aversão por filmes bíblicos, pois com raras exceções eles sempre são péssimos em termos de fidelidade às Escrituras.<br />
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Quer um exemplo? Sansão não era musculoso, Noé não fechou a porta da arca, não existem evidências de que os reis magos fossem três, Saulo não caiu de um cavalo no caminho a Damasco... Estes são apenas alguns exemplos de como a imaginação dos roteiristas acabam detonando a realidade do texto. Por isso prefiro ver uma boa ficção a assistir um filme dito "bíblico" ou "cristão".<br />
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Mas voltando ao assunto da memória do palestrante (pelo menos não me esqueci do assunto), se você quiser que dê um branco na memória na hora da palestra é só se preocupar em lembrar tudo o que preparou. O branco vai aparecer sim. Você começará a se cobrar ali no palco tentando cavar a memória com uma pá em busca do assunto perdido. Sabe de onde vem o estresse nessa hora? De achar que seu público percebeu que você se esqueceu. Mas se o público não sabia o que você iria falar, como ele poderia cobrar? É você o maior vilão nessa hora com sua própria cobrança.<br />
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Mas se partir para a palestra descontraído e descompromissado sua mente funcionará direitinho e, ainda que se esqueça do que tinha para dizer, você acabará inovando e criando outras coisas que nem havia imaginado antes. Algumas palestras ficam muito mais interessantes quando o palestrante foge do roteiro e explora novas ideias.<br />
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Meus clientes sempre insistem em fazer um <i>briefing</i>, isto é, querem me <i>brifar</i> para me deixar <i>brifado</i> com boa antecedência (eh... eh... nada como abusar de um estrangeirismo...). Às vezes até um ou dois meses antes do evento, e apesar de eu educadamente anotar o que dizem sobre a empresa, necessidades, perfil do público etc. eu sei que vou me esquecer de tudo aquilo e serei obrigado a ligar para ele na véspera do evento.<br />
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Meu esquecimento é meio voluntário, pois uso uma técnica que aprendi com um ator. Quando lhe perguntei como ele era capaz de memorizar todas as falas de uma peça de teatro ele explicou que quando termina a temporada ele simplesmente passa uma borracha na memória para poder carregá-la com o texto da nova peça. Assim eu entro em um estado de imersão na véspera de uma palestra, construindo o roteiro no pensamento, para depois apagar tudo e partir para a construção da próxima.<br />
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É por isso que não adianta muito eu querer preparar com grande antecedência um tema porque sei que não ficará tão bom quanto a preparação em cima da hora, quando já passei uma borracha na palestra de ontem para mergulhar na de amanhã. Ontem fiz uma palestra que estava preparada há mais de um mês por exigência do cliente, que quis que eu lhe enviasse o roteiro de tudo o que iria dizer. Apesar de permanecer no assunto, o que falei mesmo foi aquilo que pipocou em minha mente um dia antes de partir para o evento e a palestra foi um sucesso, surpreendendo até o cliente que não esperava por aquilo.<br />
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Agora, antes que você saia correndo me imitar, saiba que esta é a minha forma de trabalhar e pode não funcionar com você. Sei de palestrantes que têm excelente memória e são capazes de se lembrar dos nomes de todos os que os cumprimentaram após uma palestra. Eu, porém, nem olhando para as fotos. Aliás, geralmente nem me lembro de terem tirado fotos comigo.<br />
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Quando lecionava costumava dizer aos meus alunos no primeiro dia de aula que iria me lembrar de apenas dois nomes daquela classe: o melhor e o pior aluno. Se eu chamasse algum pelo nome durante o curso ele que tentasse descobrir como me lembrei de seu nome.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-57884113730901838142014-01-30T16:19:00.000-03:002014-01-30T16:39:51.881-03:00O palestrante e a autopublicacaoNo mundo de antigamente eu talvez fosse escritor, mas não teria nada publicado. Mas hoje publiquei mais um e-book que logo vai sair também em formato impresso, somando 12 obras até aqui. E quer saber? Este último, <i><a href="https://www.smashwords.com/books/view/403420" target="_blank">"O que respondi aos que me perguntaram sobre a Bíblia"</a></i> é apenas o primeiro volume de uma coleção para a qual já tenho texto suficiente para mais nove volumes. Tenho ainda outro livro em fase de revisão (Oh, <a href="http://www.lauraloft.com.br/" target="_blank">Laura Loft</a>, desculpe-me por deixar você esperando!).<br />
<a name='more'></a><br />
Mas o que mudou do mundo de antigamente para o atual? É que com a Internet eu pude escrever e publicar meus textos, criar meios de serem lidos e queridos, até que no ano 2000, ao enviar meu primeiro manuscrito para alguns editores um deles era justamente leitor e fã de meus textos na Web. Por meio dele tive 5 livros publicados pela Editora Futura, do Grupo Siciliano, e mais um pela Landscape. Desde então, com a possibilidade aberta pelos e-books e livros sob demanda, parti para a <a href="https://www.google.com/webhp?q=autopublica%C3%A7%C3%A3o#q=autopublica%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">autopublicação</a>.<br />
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É isto que muitos profissionais não percebem: <b>as coisas mudaram.</b> Ainda que as editoras convencionais continuem firmes e fortes, e seja interessante ser publicado por elas, a autopublicação pode ser uma das chaves para abrir essa porta. Muitos autores que hoje estão nas livrarias foram descobertos por seus blogs e e-books. Se você gosta de escrever e as pessoas dizem que escreve bem (sua mãe não vale) é importante ter seu blog e também se aventurar nesse mundo da autopublicação. Mas não saia do emprego ainda... Eu tenho esses livros todos mas não conseguiria viver deles, provavelmente por não escrever sobre vampiros e motivacionais do tipo "Você pode!", "Você consegue!", "Acredite em você!" etc.. Mas quer saber? Acho que "você pode!". Então comece a publicar também.<br />
<br />
Ah, meu último livro faz parte dos que são dados de graça porque não são de marketing, negócios etc. Sabia que tenho dupla identidade? Não, nada do tipo Superman e Clark Kent. Nas empresas que atendo sou o Mario Persona, palestrante, consultor etc., que fala desses assuntos, meio estilo Clark Kent. Mas em casa sou um ser humano apaixonado pela Bíblia que costuma voar por suas páginas e usar visão de Raio-X para enxergar o futuro. Se quiser conhecer o que faço nas horas vagas pode baixar meu último e-book em formato <b><a href="http://files.3minutos.net/ebook/O-que-respondi-Volume-1-Mario-Persona.epub" target="_blank">ePub</a></b>, <b><a href="http://files.3minutos.net/ebook/O-que-respondi-Volume-1-Mario-Persona.mobi" target="_blank">Mobi </a></b>ou <a href="http://files.3minutos.net/ebook/O-que-respondi-Volume-1-Mario-Persona.pdf" target="_blank"><b>PDF</b></a>, pois é isso que faço e pretendo fazer para sempre e eternamente: ocupar-me com Cristo.<br />
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A propósito: Descobri esta semana que meus livros ocupavam os primeiros lugares entre os mais vendidos de língua portuguesa com preços abaixo de 10 dólares na iTunes da Apple. Não acredita? Veja a imagem abaixo e depois confira na própria iTunes. Talvez o ranking continue assim. <br />
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Já o relatório das vendas de meus e-books pelo site <a href="https://www.smashwords.com/profile/view/mpersona" target="_blank">Smashword</a> também me surpreendeu. Este é o maior distribuidor mundial de autores independentes e remetem os e-books para os grandes varejistas. Tudo bem que a maior parte das <i>"vendas"</i> é de meus títulos gratuitos, mas a quantidade me surpreendeu: <b>Mais de 160 mil exemplares em 2013</b>. Equivale dizer que<b> mais de cem mil pessoas tiveram contato com minhas obras</b>, o que é muito bom para qualquer autor que queira ser conhecido, ainda que não viva disso. Quanto faturei? Não conto, mas dá para jantar fora com direito a sobremesa. Veja em detalhes por revendedor:<br />
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<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Apple.................. 163.324 exemplares</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Barnes Noble........... 93</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Sony................... 53</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Baker Taylor........... 11</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Page Foundry........... 3</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Diesel................. 2</span><br />
<b><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">TOTAL.................. 163.486</span></b><br />
<b><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: x-small;"><br /></span></b>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://itunes.apple.com/br/artist/mario-persona/id441228301" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYzVUFZOIeQsCkPhcjE_IfH-BraO8Sn7q9qGpDm9XBGRLf8y6TLaVlDJqNRfP3LsW1wpsq4Bk0_jF_fJ5M8FBAzQoPdYVf54Pd105fjbjaJHIsFMkONs0ThUO_r1CTZtc9chYoD-DiDGhG/s1600/ebooks-mais-vendidos-itunes.jpg" height="140" title="Mais vendidos abaixo de 10 dólares" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Para acessar o iTunes é preciso ter o programa instalado.</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><a href="https://itunes.apple.com/br/artist/mario-persona/id441228301" target="_blank">Ranking iTunes Store dos e-books em português mais vendidos com preço menor que 10 dólares. Em 27/01/2014</a></span></div>
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<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-46967120198325181372013-12-22T15:30:00.000-03:002013-12-22T15:30:02.023-03:00Recompensa de palestranteSe o trabalho de palestrante pode ser feito visando lucro, há coisas que são feitas por prazer e mesmo assim acabam nos recompensando com a sensação de realização profissional. É o caso da <a href="http://www.youtube.com/tvbarbante" target="_blank">TV Barbante</a> que criei em 2006, poucos meses depois de o Youtube ter sido lançado. Na época era algo tão inédito que acabei sendo entrevistado pelo Jornal O Estado de São Paulo e minha TV Barbante ganhou o destaque de 1/4 de página.<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.mariopersona.com.br/image/tvbarbante_estado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://www.mariopersona.com.br/image/tvbarbante_estado.jpg" width="400" /></a></div>
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Na TV Barbante faço o que sempre fiz: ensinar por prazer. Já recebi admoestações de profissionais que acham errado dar de graça o que pode vender, principalmente quando você trabalha como consultor e o seu produto é o conhecimento. Não penso assim, e é esta também a razão de ter criado o blog <a href="http://www.queroserpalestrante.blogspot.com/" target="_blank">"Quero ser palestrante"</a>, onde dou dicas para que outros possam ser tão bem sucedidos quanto eu tenho sido nesta profissão. Para alguns isto é "entregar o ouro ao bandido". Para mim é prazer.<br />
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Às vezes recebo mensagem de ex-alunos agradecendo pelo que aprenderam e contando do sucesso em suas carreiras. Quem é professor sabe o prazer e o sentimento de recompensa que isso dá, principalmente em um país onde o educador é tão pouco recompensado financeiramente.<br />
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Minha atuação na Web tem duas frentes: a profissional e a pessoal. Na profissional procuro ajudar estudantes e profissionais em suas carreiras com textos e vídeos grátis. A outra frente onde atuo nas horas vagas é a do evangelho, também de graça, compartilhando o que tenho aprendido da Bíblia em sites como <a href="http://www.3minutos.net/" target="_blank">"O Evangelho em 3 minutos"</a> e <a href="http://www.respondi.com.br/" target="_blank">"O que respondi"</a>. Sinto-me mal quando alguém me elogia neste trabalho. Afinal, se faço com os recursos e dons que vêm de Deus, é a Ele que toda a gratidão e louvor deveriam ser dirigidos, não a mim.<br />
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Já na área profissional não tenho qualquer problema em receber o reconhecimento de pessoas que foram ajudadas por meu trabalho. É por isso que compartilho a mensagem que recebi de um espectador da TV Barbante que conta como meus vídeos o ajudaram a impulsionar sua carreira. É óbvio que se ele não tivesse vontade e talento não teria sabido como aproveitar o conhecimento que recebeu. Ele escreve:<br />
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<i>"Hoje, em conversa com minha esposa, lembrei que estou fazendo a mesma coisa de um grande ídolo desconhecido quando fazia seus videos no youtube, algo inédito na época. Aquele fundo preto, valorizando apenas o rosto e a mensagem, passava ensinamentos e conhecimento que na época não eram de tão fácil acesso. Aprendi ali técnicas de oratória, liderança, comportamento, perfil e tantos outros.</i><br />
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<i><span style="color: blue;">"Assisti a todos os seus videos e na época era estagiário de uma empresa terceirizada de help-desk para uma grande empresa. Hoje me tornei gerente, com mais de 600 funcionários colaboradores e responsável por todo abastecimento de uma grande marca de bebidas em dois estados.</span></i><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<i><span style="color: blue;">"Hoje, como gerente, consultor e palestrante, tenho muito a lhe agradecer! Sempre indico seus videos para meus alunos e seguidores. Precisamos viver mais a justiça do reconhecimento. Mesmo sem ter tido o prazer de lhe conhecer pessoalmente (o que ainda desejo) preciso lhe parabenizar e agradecer por ter me ajudado.</span></i><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<i><span style="color: blue;">"Acho que poucos sabem que você foi o pioneiro nos vídeos de graça para quem bem quiser aprender e a evoluir. Hoje faço videos totalmente grátis pela internet e fico feliz quando consigo ajudar os meus seguidores. Nem todo mundo tem familiares ou amigos que entendem da vida corporativa, o que acaba atrapalhando o crescimento profissional de vários profissionais ou alunos. </span></i><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<i><span style="color: blue;">"Obrigado!! Se hoje posso oferecer os recursos necessários para minha família é porque consegui crescer profissionalmente, consegui sair da periferia para um crescimento como executivo. Mais importante, quando saímos da periferia o importante não é o que conquistamos e sim o legado e a esperança que deixamos para quem lá vive!" - <a href="https://www.facebook.com/EdsonXavierJr" target="_blank">Edson Xavier</a></span></i>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-6501735675036066862013-12-14T10:20:00.000-03:002013-12-14T10:20:14.067-03:00Quando o PPT rebaixa o palestranteNão estou falando de política e PPT não é partido, mas a extensão dos arquivos criados com o Microsoft Power Point. O PPT pode ser um grande aliado do palestrante, mas também pode ser o seu tropeço. Sua apresentação em PowerPoint poderá rebaixar seu conceito na opinião do público. Aconteceu comigo em minha última palestra.<br />
<a name='more'></a><br />
Uma pessoa da audiência me abordou após a palestra e, depois de elogiar minha voz, performance e desenvoltura ao falar do tema, foi direta e sincera o suficiente para dizer que a apresentação PowerPoint não estava à altura do palestrante e da palestra. O tema Marketing Pessoal de minha palestra tinha tudo de inovação, arrojo e imagem, enquanto o PPT era antiquado, chato e usava cores que não combinavam. Nem preciso dizer que a pessoa era mulher.<br />
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Imediatamente reconheci que ela estava certíssima. Quando entrei no segmento de palestras costumava criar PPTs monótonos por serem do padrão usado em todas as palestras. Eu usava fotos de domínio público e desenhos padronizados que vinham no próprio Microsoft Office, até decidir que acrescentaria uma pitada de humor nas telas, como faço também nas palestras. Passei a utilizar principalmente bonecos estilo cartum desenhados por mim mesmo, já que fui cartunista nos tempos de faculdade.<br />
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Mas como o PPT serve apenas como a espinha dorsal da palestra e também de lembrete para o palestrante, não me preocupei muito com isso. Para facilitar e agilizar, adotei o método Henry Ford de linha de montagem a partir de um "banco de personagens" formado basicamente pelo mesmo boneco, o qual era vestido e posicionado de acordo com o assunto do slide.<br />
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Ao longo dos anos a coleção aumentou e ficou fácil criar apresentações novas apenas selecionando o boneco adequado a cada slide. Tom Peters faz isso com um banco de slides de cores chapadas e frases prontas e despojadas de imagens que ele vai selecionando como quem monta uma pizza conforme o sabor da encomenda. Você pode conferir <a href="http://www.tompeters.com/slides/" target="_blank">neste link</a>. Uma pequena amostra de meu banco de personagens (tenho bem mais) você encontra no final desta página.<br />
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Então agora tenho a missão de melhorar este aspecto de minhas palestras. Sei que para muita gente o modelo que uso está OK, mas se uma cliente de bom gosto apontou que meu carro possante está perdendo por causa de um pneu descalibrado não posso deixar de me preocupar. Enquanto vou considerando as opções sobre o rumo a tomar em minhas apresentações serei obrigado a manter o mesmo modelo, mas assumi um compromisso comigo mesmo (e com meu público, obviamente) de buscar a excelência também na parte visual de minhas palestras.<br />
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Enquanto pesquiso esbarro em diferentes propostas e o vídeo abaixo mostra quão grande é o universo de boas apresentações. Também tenho ponderado deixar de lado o Microsoft Power Point e adotar o <a href="http://prezi.com/create-better-presentations-5/">Prezi</a>, mas ainda não estou seguro. Compartilho isto com você pois talvez você também ainda não tenha dado a devida atenção às suas apresentações.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/UJDJVuAwB0M" width="420"></iframe><br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/M0k3giXi8eM" width="560"></iframe><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhtCbZAZx2obxGW3r_aU2XWk6P4w1VnX1rn9QHw607zMwIuhcr7QUzKlie3jtU0fjH1duIzxna1Qji3Ec5KmB4tUA-vgdIXwalX1qLpYgLtpGN2wgbJPOLu5HeXP66dCXwN93ZPNww12LK/s1600/amostra-ppt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhtCbZAZx2obxGW3r_aU2XWk6P4w1VnX1rn9QHw607zMwIuhcr7QUzKlie3jtU0fjH1duIzxna1Qji3Ec5KmB4tUA-vgdIXwalX1qLpYgLtpGN2wgbJPOLu5HeXP66dCXwN93ZPNww12LK/s640/amostra-ppt.jpg" width="438" /></a></div>
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<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-19860061606061272922013-11-20T04:22:00.001-03:002013-11-20T04:22:14.300-03:00Falar em publico - Dicas de oratoria para palestrantesA ferramenta do palestrante é sua oratória e como toda ferramenta deve estar sempre afiada. Nunca perco uma oportunidade de aprender com outros palestrantes, observando sua oratória, sua linguagem corporal, sua articulação de palavras etc. Falar em público é como qualquer outra atividade: precisa de aperfeiçoamento e treino constantes, ou pode perder seu brilho. Embora algumas pessoas tenham maior facilidade para se comunicar em público, todos nós precisamos de aprimoramento. Por isso assista a mais este vídeo no qual dou dicas de oratória.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="301" src="//www.youtube.com/embed/mJW3w8AOHB8" width="500"></iframe><br />
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<a href="http://youtu.be/mJW3w8AOHB8">http://youtu.be/mJW3w8AOHB8</a><br />
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Acredito que o principal motivo de alguém sentir-se paralisado na hora de falar em público seja o medo da exposição que isso traz. Nós sempre achamos que as pessoas enxergam mais o que elas realmente veem em nós, e isso nos leva a uma atitude de defesa para evitar a transparência. É instintivo. Este é o mesmo comportamento que, inconscientemente, nos leva a procurar as mesas próximas às paredes nos restaurantes ou a evitarmos sentar com as costas voltadas para a porta.<br />
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<b>É normal alguém ter dificuldade para falar em público?</b><br />
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Qualquer atividade humana precisa ser aprendida e aperfeiçoada, e com a oratória não é diferente. Falar a um grupo de pessoas é bem diferente de conversar com apenas um ou dois interlocutores. <br />
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<b>Problemas de oratória podem dificultar a vida de um profissional?</b><br />
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Eu não diria que a dificuldade de falar em público cause dano na vida de alguém, pois muita gente consegue viver muito bem sem jamais precisar se dirigir a uma multidão. A questão está mais relacionada ao tipo de atividade que a pessoa pretende ter. A maioria das pessoas jamais precisará se preocupar com o assunto, portanto eu não criaria um alarde em torno disso. Mas existem profissões que efetivamente exigem capacidade de oratória, mas mesmo dentro dessas profissões você encontra uma maior ou menor necessidade disso.<br />
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Ben Feldman, um norte-americano que começou a vender seguros em 1942 e não parou mais até morrer em 1993, foi considerado o maior vendedor de seguros de sua época. No entanto ele era meio gago, às vezes ficava mudo na frente do cliente e quando foi convidado a fazer uma palestra insistiu em fazê-la escondido atrás da cortina do palco, de tão tímido que era. Mas quando ele visitava um possível cliente a sua presença transpirava confiança e seus silêncios eram tão bem colocados que sublinhavam de forma poderosa o que ele dizia. Este é um exemplo de como comunicação não se limita à eloquência no falar, mas é algo mais complexo que isto.<br />
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<b>Quais os sintomas de alguém com dificuldade para falar em público?</b><br />
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São vários os sintomas, e o mais temido é a perda de memória. O orador pode ainda ficar com a boca seca, sentir um nó na garganta, começar a transpirar de forma exagerada e a tremer as mãos, além de parecer estar com a língua inchada, o que irá também alterar o modo como articula as palavras. Casos mais severos de um pavor de falar em público geram náuseas, taquicardia e cãibras, além de gagueira acompanhada de lábios trêmulos. Os joelhos também costumam tremer.<br />
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<b>Como combater o medo na hora de se apresentar?</b><br />
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Primeiro é preciso entender que todos estes sintomas são experimentados em maior ou menor grau por todas as pessoas em situações de medo. Eu mesmo, apesar de ser palestrante profissional, posso dizer que já senti a maior parte deles, até cãibras, inchaço na língua e o mais temido: a perda da memória. Uma técnica que funciona para alguns é colocar algo no bolso, como um clipe de papel, e falar com uma mão agarrada a esse objeto. Como o medo é causado por insegurança, existe em nós certo alívio quando podemos segurar em alguma coisa.<br />
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A técnica para enfrentar a perda de memória no palco é entender que ali provavelmente só exista uma pessoa que sabe que o orador se esqueceu do que iria falar. A menos que todos já o tenham visto falar do mesmo assunto, o mais provável é que ninguém saiba o seu discurso, portanto se ele não apresentar o discurso que preparou e esqueceu ninguém vai saber.<br />
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<b>Existem técnicas para melhorar a oratória?</b><br />
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Sim, há muitas técnicas, além da que eu já citei, que é segurar algo no bolso para sentir-se seguro. Sei de palestrantes que atum com frequência no circuito corporativo e só conseguem falar se estiverem segurando algo. Um deles eu já vi fazer uma palestra inteira segurando em um botão da camisa, outro não fala em público se não colocarem um púlpito ao qual ele se segura o tempo todo. A dificuldade que eles têm neste particular não os torna menos brilhantes, porque são palestrantes de conteúdo e não de discursos vazios.<br />
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Existe uma preparação prévia para se apresentar em público, caso seja uma apresentação formal. É preciso levantar informações sobre a ocasião, os objetivos, o perfil da audiência, os recursos disponíveis e o que pode ou não ser dito. Fazer anotações ou criar apresentações em Power-Point podem ser necessárias, dependendo do caso.<br />
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Não há nada de errado em se ler um texto durante uma apresentação, desde que o texto tenha sido escrito para ser falado em público. O presidente dos Estados Unidos faz discursos convincentes lendo de um teleprompter, mas é óbvio que seus assessores que escrevem os discursos sabem muito bem como escrever algo que pareça natural quando lido em público. <br />
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Uma boa técnica, quando não existem recursos mais sofisticados como os teleprompters transparentes usados por presidentes, é resumir o conteúdo do discurso ou palestra na forma de tópicos e anotá-los em cartões que vão sendo passados para trás à medida que são usados para lembrar dos principais tópicos a serem falados. Nunca se deve usar uma folha inteira de papel, pois o tremor das mãos é amplificado e percebido pelo balançar da folha, e mesmo ao segurar os cartões o melhor é fazê-lo com as duas mãos para evitar este efeito.<br />
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Outra técnica que ajuda muito é gravar de antemão o discurso e ouvi-lo para detectar onde a entonação pode ser melhorada, onde palavras possam ser substituídas por outras etc. Além disso, ao ouvirmos uma gravação estamos ouvindo como realmente soa a nossa voz, já que ao falarmos o som chega aos nossos ouvidos alterado pela ressonância da caixa craniana.<br />
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Sempre que existir a oportunidade vale a pena fazer o que costumo chamar de “urinar no palco”, isto é, conhecer de antemão o ambiente para tomar posse dele. Isto ajuda muito, é como se o orador marcasse seu território, para sentir-se em casa nele. Uma visita assim antes do evento também ajuda a detectar com mais atenção possíveis degraus, fios e outros obstáculos que possam causar alguma queda na hora da apresentação, caso o orador decida caminhar pelo palco.<br />
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Outras técnicas envolvem entrar sorrindo e “batendo”, como faz um pugilista contente. Uma entrada mais agressiva permite criar confiança no orador e fazer com que se sinta como se estivesse colocando o público no seu devido lugar de ouvintes. Todo professor sabe muito bem o poder que tem isto.<br />
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Para iniciar o melhor é falar de algo bem trivial que seria impossível esquecer, como contar alguma coisa sobre a família, falar de seu time preferido ou de algum episódio que tenha acabado de acontecer nos bastidores. Isto ajuda a descontrair tanto a plateia quanto o orador, e faz com que este evite começar logo falando do assunto que preparou, pois é este o momento crítico do esquecimento. Quando começamos falando de algo trivial podemos passar depois naturalmente ao nosso assunto, reduzindo assim a possibilidade de nos esquecermos das primeiras frases que preparamos.<br />
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O ideal é olhar nos olhos das pessoas, mas para aqueles que se sentem receosos de fazer isto eu aconselho não olhar, pois acabarão fixando e desviando o olhar, criando assim uma impressão de insegurança na plateia. Neste caso é preciso imaginar que exista uma fileira atrás da última fileira de espectadores e falar olhando para pessoas imaginárias nessa fileira. Como os da frente nunca irão olhar para trás para conferir, imaginarão que existem pessoas lá atrás.<br />
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Para evitar o desânimo e o medo é bom nem olhar para feições negativas, mas escolher na plateia aqueles que parecem felizes e concordes com o que está sendo dito. Falar em público é uma atividade que depende não só de quem fala, mas também de quem ouve. Existe uma simbiose entre ambos.<br />
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Um problema que pode ocorrer em algumas apresentações é o de pessoas que fazem perguntas ou interrompem o orador. É preciso muito tato em situações assim, pois às vezes a pessoa que faz a pergunta pode não estar querendo realmente saber, mas simplesmente buscando uma oportunidade de se expor.<br />
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A técnica infalível para se lidar, não com sinceros aprendizes, mas com os chatos e inconvenientes interruptores de palestra é baseada no encanador que é chamado para consertar um cano sob a pia da cozinha da dona Maria. O Zezinho, garotinho filho da mulher, fica perturbando o encanador com um milhão de perguntas e não o deixa trabalhar.<br />
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- O que é isso aqui, tio? Pra que serve? Você já terminou? Posso abrir a torneira? Posso mexer nas ferramentas?....<br />
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Com a paciência no limite, o encanador pergunta ao Zezinho se quer ajudar o tio. É claro que ele quer. Então o encanador pega um grifo, essas chaves de prender no cano, procura um cano por perto e prende o grifo nele. Aí diz para o garoto segurar firme aquela chave, sem deixar cair, e volta a trabalhar tranquilamente no conserto.<br />
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Uma hora depois o garotinho está lá, firme, e o encanador já terminou seu serviço. Ele agradece o menino, pega seu grifo, guarda na caixa de ferramentas e vai embora. O Zezinho, todo cheio de si, corre contar para a mãe como ajudou o tio a consertar o vazamento.<br />
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A técnica, aplicada à palestra, é esta: Interrompa o o interruptor que fica toda hora fazendo apartes em sua palestra para comentar algo, e diga assim:<br />
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- Isso que você disse é muito importante. Por gentileza, segure isso aí (e faz com a mão sinal de prender e segurar com uma chave) que daqui a pouco vamos voltar para comentar isso.<br />
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É interessante ver como a pessoa fica quietinha ali, segurando o que falou, só por ter sido valorizada pelo palestrante na frente de todos com um "muito importante". Se o comentário for relevante e você responder servir de ajuda para os presentes, ao final da palestra comente o assunto ou responda à pergunta. Se não tiver importância alguma e você tiver percebido que a pessoa só estava mesmo a fim de importunar, simplesmente ignore e vá embora no final da palestra. De qualquer modo, a chave que você deu para ele segurar o que disse era imaginária e você não vai perder nada. Fica com ele como prêmio de consolação.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-8759013089664870472013-11-14T07:48:00.003-03:002013-11-14T08:03:16.014-03:00Palestrante: Como publicar seu livroPublicar um livro é um desejo quase universal, mas para o palestrante pode ser uma necessidade. Assim como dizem que um livro é julgado por sua capa, o palestrante é julgado por seus livros. Ser autor conta pontos na carreira e dá status. Se dá dinheiro? Talvez, se tiver o talento e todas as outras variáveis que criam autores famosos quase que por acidente. É bom ficar ciente de que é quase impossível você sobreviver dependendo apenas de seus livros. Provavelmente o tempo e fosfato que irá ganhar para escrevê-los não compensará o dinheiro que irá ganhar. Para não se esquecer disso, aqui vai uma piada de escritor:<br />
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- Fiquei sabendo que você lançou um livro e decidiu viver de escritor! Tá vendendo muito?<br />
- Já vendi quase tudo. Carro, casa, geladeira, bicicleta...<br />
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Descobri cedo que no Brasil existem mais editoras que livrarias e que o segredo não está em publicar o livro, mas em distribuir. A quase totalidade das editoras não tem distribuição, o que significa que o livro vai encalhar. Apenas as grandes editoras têm distribuição nas livrarias e mesmo assim isso é por pouco tempo, pois existe também um mercado de posicionamento de livros nas livrarias. Aqueles livros que você encontra no balcão do caixa pagaram para estar ali. Aqueles que o Faustão comenta em seu programa também pagaram para ter aquele meio segundo de fama.<br />
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Na divisão final do dinheiro de um livro o autor fica com 5 a 10% do preço de venda (mas as editoras nem sempre são idôneas nessa distribuição ou nos relatórios). Acredito que o que mais ganha seja o distribuidor, e não a editora ou a livraria. No artigo "<a href="http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=2995" target="_blank">Como se fixa o preço de um livro e quanto cada elo dessa cadeia ganha com isso</a>" tem alguns dados sobre essa distribuição.<br />
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Meus primeiros 5 livros foram publicados pela Siciliano (depois de eu enviar para algumas editoras). Mais tarde a Siciliano foi comprada pela Saraiva e eu peguei os direitos de volta, já que a Saraiva não tinha interessem em reeditá-los. O sexto livro saiu pela Landscape (o ex-editor da Siciliano me levou para lá), mas esta também acabou fechando. Juntando tudo acho que o (pouco) dinheiro que ganhei com os livros eu gastei (e mais um pouco) comprando meus próprios livros para presentear clientes. No meu caso o livro faz parte da estratégia de marketing para promover meu trabalho de palestrante, portanto não conto com eles como forma de ganhar dinheiro.<br />
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Os livros seguintes (mais 3 na mesma linha profissional e dois de comentários bíblicos) eu publiquei direto sob demanda pela Clube de Autores (e também por outras no mesmo formato), que não tem custo para o autor e o livro só é produzido quando alguém encomenda. Os anteriores, esgotados nas finadas editoras, também foram republicados do mesmo modo, inclusive como e-books no Clube de Autores e também na Smashwords que distribui e-books para as maiores lojas online do mundo. Assim você encontra todos os meus títulos neste formato na Apple iTunes, Amazon, Barnes & Nobles etc.<br />
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<a href="http://mariopersona.com.br/cafe/archives/00000060.htm" target="_blank">Tenho um texto meio antigo</a> (ainda não tinha o Clube de Autores) que dá boas dicas sobre os caminhos para se publicar um livro. Hoje nem me preocupo mais em correr atrás de editoras. A tendência do e-book tende a matar mais livrarias (e editoras), embora algumas ainda permanecerão, e a auto-publicação tende a crescer. Mas não caia nessa de publicar nas editoras que cobram pela produção pois elas também não distribuem e você morrerá com o mico, a menos que saia vendendo livros. Alguns palestrantes usam essas editoras porque levam malas de livros para vender em eventos, mas eu só fiz isso uma vez e não compensou, por isso abandonei a ideia.<br />
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Mas se quer saber o que considero meu maior ganho com os livros, veja este Twitter de um leitor:<br /><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFc1GHdb1RzUtXu5K1m35nwkt8fV78CqxgrdqjzrrxHgUgpaz6Gm1NlsFNOK-TVvfrXkM_Hz7_ph_hu8Gmu9qXsrwiperjbVBfR1kT6GKVTnTn8mZlho-Xr-AUXm_OW7BF74fdGQ3sNZ8m/s1600/twitter-apagar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFc1GHdb1RzUtXu5K1m35nwkt8fV78CqxgrdqjzrrxHgUgpaz6Gm1NlsFNOK-TVvfrXkM_Hz7_ph_hu8Gmu9qXsrwiperjbVBfR1kT6GKVTnTn8mZlho-Xr-AUXm_OW7BF74fdGQ3sNZ8m/s1600/twitter-apagar.jpg" /></a></div>
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Você encontra meus livros nestes endereços:<br />
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<a href="http://www.smashwords.com/books/view/276052">http://www.smashwords.com/books/view/276052</a><br />
<a href="http://clubedeautores.com.br/authors/574">http://clubedeautores.com.br/authors/574</a><br />
<a href="http://itunes.apple.com/br/artist/mario-persona/id505327036?mt=11">http://itunes.apple.com/br/artist/mario-persona/id505327036?mt=11</a><br />
<a href="http://www.amazon.com/MARIO-PERSONA/e/B0049PODI2/">http://www.amazon.com/MARIO-PERSONA/e/B0049PODI2/</a><br />
<a href="http://www.lulu.com/spotlight/mpersona">http://www.lulu.com/spotlight/mpersona</a><br />
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Abaixo alguns links de textos que escrevi sobre publicar livros:<br />
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<a href="http://mariopersona.com.br/entrevista-bookess-ebook.html">http://mariopersona.com.br/entrevista-bookess-ebook.html</a><br />
<a href="http://queroserpalestrante.blogspot.com.br/2013/01/o-palestrante-e-o-e-book.html">http://queroserpalestrante.blogspot.com.br/2013/01/o-palestrante-e-o-e-book.html</a><br />
<a href="http://queroserpalestrante.blogspot.com.br/2008/05/escrevendo-seu-livro.html">http://queroserpalestrante.blogspot.com.br/2008/05/escrevendo-seu-livro.html</a><br />
<a href="http://queroserpalestrante.blogspot.com.br/2009/09/dicas-para-o-palestrante-lancar-um.html">http://queroserpalestrante.blogspot.com.br/2009/09/dicas-para-o-palestrante-lancar-um.html</a><br />
<a href="http://queroserpalestrante.blogspot.com.br/2009/08/palestrante-e-escritor.html" target="_blank">http://queroserpalestrante.blogspot.com.br/2009/08/palestrante-e-escritor.html </a><br />
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<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-50675720698354822932013-10-29T08:53:00.000-03:002013-10-29T08:53:00.669-03:00O palestrante mao de vaca, quero dizer, criativoTodo palestrante deveria ser criativo (leia-se <i>"mão de vaca"</i>) na hora de promover o seu trabalho, e a criatividade inclui fazer muito com poucos recursos. Afinal, não é isso que os melhores palestrantes ensinam nas empresas por onde passam? Eu gosto de inventar maneiras de promover meu trabalho e fico feliz quando consigo fazer isso<i> “amarrado com barbante”</i> ou, como dizem os ingleses, <i>“in a bootstrap”</i>. Afinal, por que você acha que batizei de <i><a href="http://www.youtube.com/tvbarbante" target="_blank">“TV Barbante”</a></i> meu canal no Youtube?<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
Ao longo dos anos de operação (a TV Barbante foi inaugurada no início de 2006 - <a href="http://mariopersona.com.br/entrevista_estadao.html" target="_blank">veja reportagem do Estadão aqui</a>) aprendi uma porção de coisas que podem melhorar ou piorar o trabalho. Quando o assunto é gravação de vídeo, um dos grandes segredos é a iluminação, e não posso dizer que já tenha conseguido atingir um nível satisfatório. Às vezes é preciso admitir que coisas amarradas com barbante nunca atingem qualidade profissional. Mas continuo experimentando e isso faz parte do processo criativo e também de meu lazer.<br />
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No começo eu resumia os textos do script na forma de tópicos escritos em folhas de papel que eram pregados em suportes ao redor da câmera no tripé e gravava minha imagem em pé, meio corpo ou corpo inteiro. A fala era metade lida, metade improvisada, pois não dava para escrever tudo nas folhas. Na época minha câmera ainda era daquelas de fita VHS (tive duas, a segunda mini DV) que depois eu precisava converter para digital para conseguir uma droga de imagem, embaçada e sem definição.<br />
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Depois tive três câmeras digitais bem estreitinhas, duas Genius e uma Toshiba Camileo, esta última logo engavetada porque tinha foco automático e estava sempre indecisa se devia focalizar meu rosto ou o fundo. Resultado, uma imagem que variava entre nítida e embaçada alternativamente.<br />
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As Genius funcionavam melhor e eu já podia mantê-las na frente do monitor, pois com a aba do visor escamoteada, eu era capaz de ler o que estava atrás em formato Word. Mesmo aumentando o tamanho da fonte eu precisava mover a cabeça de um lado para outro para enxergar as letrinhas escondidas atrás da câmera. Isto é perceptível nos vídeos mais antigos.<br />
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Depois comprei uma câmera melhor, porém grande demais para colocar na frente do monitor. Passei a graver usando a TV de 40" como monitor, na qual conectava um notebook com o texto em Word que eu simplesmente rolava com um mouse sem fio. Depois fiz dois teleprompters com vidro comum, papelão e fita adesiva (haja barbante!), um para meu tablet e outro para meu notebook, mas por usar vidro comum eles davam imagem dupla nas letras e dificultavam a leitura. Nestes casos usei programas grátis de teleprompter que você pega na Web.<br />
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Finalmente descobri <a href="http://youtu.be/ybyCb7SK-EA" target="_blank">um vídeo</a> que ensinava a fazer tudo da melhor maneira sem teleprompter, apenas trabalhando a distância da câmera, o foco e sua colocação em relação ao notebook. Não faço exatamente como o vídeo ensina (ela parece colocar o tripé com a câmera a meio caminho do notebook). Eu coloco a câmera e o notebook no próprio tripé, no qual instalei dois desses suportes de prateleira que você encontra em lojas de ferragens. A fixação deles não é com barbante, mas com aquelas práticas tiras de nylon que a polícia usa como algemas e você encontra em qualquer loja de 1,99. Assim o notebook fica com a tela logo abaixo da lente. Colocando a câmera cerca de meio metro acima do nível de meus olhos e a uns 4 metros de distância, uso o zoom para enquadrar e consigo ler da tela sem parecer que estou lendo logo abaixo da lente.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZnX5TV9s6Ofxg9eh0VOI6a42ZbADAEdJlMVigdkBeOH-4v0ArgaU2B8dk_rTYhWpi4TBh0lIoyLcKVyKZDqNBUQ8Oyjiq2N8Dkd7X3GySffd81nDpIaCqVwdzKDtPAm6nRcEb-tNgm5ZO/s1600/2013-10-28+08.12.15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZnX5TV9s6Ofxg9eh0VOI6a42ZbADAEdJlMVigdkBeOH-4v0ArgaU2B8dk_rTYhWpi4TBh0lIoyLcKVyKZDqNBUQ8Oyjiq2N8Dkd7X3GySffd81nDpIaCqVwdzKDtPAm6nRcEb-tNgm5ZO/s400/2013-10-28+08.12.15.jpg" width="400" /></a></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQi-C6B-0MH6si2nUtJi5QnXgDUKKFZRCjVaMe57rVjy27fEu0vz77K9dpHQK0V2AinKV53N8GxROQ98L7d0ko2-2XwIiQC6UpH9Br0d5mco56KKjTGEioQDoiRBB1Ob8G27RmKXPrf-0A/s1600/2013-10-28+09.28.28.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQi-C6B-0MH6si2nUtJi5QnXgDUKKFZRCjVaMe57rVjy27fEu0vz77K9dpHQK0V2AinKV53N8GxROQ98L7d0ko2-2XwIiQC6UpH9Br0d5mco56KKjTGEioQDoiRBB1Ob8G27RmKXPrf-0A/s400/2013-10-28+09.28.28.jpg" width="400" /></a></div>
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Minha conclusão: Usando o Word em modo browser, tanto pressionando o botão de rolagem do mouse para colocá-lo em modo <i>“scroll”</i> e passando o mouse sobre uma superfície, ou usando o botão de rolagem diretamente, ou simplesmente definindo uma velocidade de <i>scroll</i> correta para ficar com as mãos livres, consigo o efeito do teleprompter sem os inconvenientes da péssima definição de um teleprompter caseiro com vidro barato. E marcando a inclinação da câmera, zoom da lente, altura do tripé e distância de filmagem para nunca perder tempo reconfigurando ficou muuuuiiiito mais simples gravar meus vídeos da <a href="http://www.youtube.com/tvbarbante" target="_blank">“TV Barbante”</a> e do <a href="http://www.youtube.com/mp3minutos" target="_blank">“Evangelho em 3 minutos”</a>.<br />
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Algumas de minhas experiências anteriores você encontra nos links abaixo:<br />
<a href="http://queroserpalestrante.blogspot.com/2010/06/bastidores-da-tv-barbante.html">http://queroserpalestrante.blogspot.com/2010/06/bastidores-da-tv-barbante.html</a><br />
<a href="http://queroserpalestrante.blogspot.com/2013/01/o-estudio-do-palestrante.html">http://queroserpalestrante.blogspot.com/2013/01/o-estudio-do-palestrante.html</a><br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-3173754554440482512013-10-28T07:39:00.002-03:002013-10-28T07:39:37.907-03:00O segredo de um evento lucrativoPromotores de eventos costumam enfrentar um dilema na hora de trazer um palestrante para sua cidade: quanto gastar para tornar o evento lucrativo? A resposta é “nada”. Talvez você não acredite que seja possível organizar um evento sem gastar nada, mas posso garantir que já vi eventos serem feitos com um custo muito próximo do zero. Se o promotor estabelecer sua meta de custo como “zero”, mesmo que precise gastar um pouco ainda terá uma boa margem de lucro.<br />
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Eu mesmo não promovo eventos, pois trabalho apenas em regime de contratado por promotores de eventos e principalmente empresas da indústria, comércio e serviços. Mas os anos de estrada dão uma espécie de faro para o que funciona e o que não funciona. Quando vejo a maneira como um promotor de palestras ou treinamentos pagos (mediante ingressos vendidos) organiza seu evento posso dizer se ele vai sair no vermelho ou no azul.<br />
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O segredo de se promover um evento a custo zero está em se fazer boas parcerias e permutas para evitar enfiar a mão no bolso. Um evento bem organizado terá, no final, um custo quase zero, ficando o promotor apenas com a possibilidade de sua bilheteria ser alta ou baixa. Na pior das hipóteses ele poderá tirar dinheiro do bolso para pagar o palestrante, mas isto só se for inexperiente e não souber promover corretamente seu evento.<br />
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Portanto, na hora de organizar o evento, ao invés de gastar com passagens e hospedagem para o palestrante, alimentação, aluguel de auditório, equipamentos de som e áudio e até com impressão de crachás, panfletos e apostilas, o promotor do evento pode conseguir tudo isso “na faixa” se negociar permutas com empresas e entidades que tenham tudo isso. Sua moeda de troca será o volume de audiência que conseguirá colocar no evento para ver banners e vídeos dos patrocinadores, receber material impresso promocional e ver as marcas estampadas nos ingressos e na publicidade do evento como “Patrocínio”, “Apoio”, “Parceria” etc.<br />
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Agências de viagens costumam conseguir passagens grátis, hotéis nem sempre têm 100% de ocupação, restaurantes adorariam ver seu nome associado ao de um palestrante famoso, gráficas locais que estão ingressando no mercado precisam ficar conhecidas e escolas, clubes ou entidades de classe podem muito bem querer ceder suas instalações em troca de promoção.<br />
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Dependendo da habilidade do promotor do evento ele conseguirá tudo isso como permuta e às vezes até mesmo o palestrante, caso este esteja iniciando na carreira, tenha interesse na exposição para um público de futuros contratantes ou tenha interesse em participar do risco ficando com uma porcentagem da bilheteria.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-64758654196797950302013-09-22T09:06:00.001-03:002013-09-22T09:06:10.890-03:00Persistencia de palestranteAcabo de lançar meu último livro, "Meu carro sumiu!", uma coletânea de crônicas de vida, carreira e negócios. É meu décimo primeiro livro e já tenho mais um em fase de revisão, "Laura Loft - Diário de uma Recepcionista". Mas o que me trouxe a esta marca de onze livros em pouco mais de treze anos? Acho que posso descrever em uma palavra: Persistência.<br />
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Quando comecei a escrever minhas crônicas prometi a mim mesmo que faria isso uma vez por semana. No início o assunto era sempre Internet, uma novidade na época, pois eu era diretor de comunicação e marketing de uma empresa de TI. Minhas crônicas eram uma forma de divulgar a marca da empresa e eram enviadas como colaboração para sites, jornais e revistas.<br />
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Em 2001 eu já estava trabalhando por conta própria como palestrante, consultor e professor universitário, mas não parei de escrever. Apenas mudei o foco, deixando de falar tanto de novas tecnologias para falar mais de gente, carreira, marketing, negócios em geral. Nesse ano publiquei meu primeiro livro, "Crônicas de uma Internet de Verão", uma coletânea de crônicas que descreviam o estouro da bolha de Internet.<br />
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O primeiro livro e os cinco que se viriam depois foram publicados pelos caminhos tradicionais. Enviei o manuscrito para algumas editoras e a Editora Futura comprou a ideia e publicou meus cinco primeiros livros até o grupo Siciliano, do qual a editora fazia parte, ser adquirido pelo grupo Saraiva.<br />
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O sexto livro saiu pela Editora Landscape, que poucos anos depois também sairia do mercado. Com seis livros publicados e esgotados, e sem possibilidade de reedição, decidi recuperar os direitos autorais que estavam com as editoras e partir para a auto-publicação. Traduzi para o inglês o meu sexto livro, "Dia de Mudança", e publiquei em sistema sob demanda pela <a href="http://lulu.com/">Lulu.com</a> e <a href="http://landscape.com/">Landscape.com</a> (Amazon) com o título "Moving ON". Meus outros livros seguiram o mesmo caminho.<br />
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Com um volume grande de crônicas produzidas semanalmente, eu já tinha material para alguns outros livros e foi assim que continuei publicando. Depois de "Crônicas de uma Internet de Verão", "Receitas de grandes negócios", "Gestão de mudanças em tempos de oportunidades", "Marketing Tutti-Frutti", "Marketing de Gente" e "Dia de Mudança", inicialmente lançados por editoras convencionais, publiquei de modo independente "Crônicas para ler depois do fim do mundo", "Eu quero um refil!", "O Evangelho em 3 Minutos - Mateus", "O Evangelho em 3 Minutos - João" e agora "Meu carro sumiu!".<br />
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Além de usar os serviços de publicação sob demanda no exterior (Lulu e Createspace) passei a publicar nos serviços brasileiros, <a href="http://clubedeautores.com.br/">ClubedeAutores.com.br</a>, <a href="http://bookess.com/">Bookess.com</a>, <a href="http://perse.com.br/">PerSe.com.br</a> e <a href="http://livrorama.com.br/">Livrorama.com.br</a>. Hoje continuo escrevendo, muito menos crônicas como as que rechearam todos os meus livros, e mais comentários bíblicos, como nos dois livros que publiquei recentemente sobre os Evangelhos. Mais um deve sair em breve sobre o Evangelho de Lucas.<br />
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Como faço também nestes casos? Procuro escrever um pouquinho todos os dias, ainda que às vezes as ideias só saiam do cérebro com fórceps. Mas cedo ou tarde elas acabam saindo e gerando tanto a oportunidade de alcançar mais leitores como trazendo o prazer de missão cumprida. Por isso sugiro a quem queira escrever que comece criando um blog. Isto cria uma espécie de compromisso com o público, pois logo você começara a receber e-mails de leitores cobrando seu próximo texto, o que irá motivar você a não parar.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1212114557652452269.post-91536653634059920512013-08-30T13:21:00.000-03:002013-08-30T13:21:10.471-03:00Apagao de palestranteNão é só a rede elétrica que sofre apagão. Palestrante também pode ser apagado de sua exposição ou ficar sem acesso aos clientes. Uma vez aconteceu com meu site, que por ser antigo, usava as primeiras técnicas para criar visibilidade e notoriedade nos velhos sites de busca. Quando o Google proibiu aquelas técnicas o sistema deles bloqueou meu site por detectar nele excesso de palavras-chave e coisas do tipo. Recebi um aviso do Google e corri corrigir todas as páginas.<br />
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Mas enquanto durou o bloqueio (sim, eles bloqueiam seu site e ele não aparece mais nas pequisas) o número de contatos de clientes caiu assustadoramente e isso era possível de constatar não só pelos gráficos de page-views como principalmente pela receita. Na época escrevi uma crônica sobre o assunto e depois gravei um vídeo, que você poderá <b><a href="http://www.mariopersona.net/2010/09/desapareci.html" target="_blank">ler neste link</a></b> ou assistir no final desta página.<br />
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O problema foi corrigido, o bloqueio desfeito e em pouco tempo eu estava de volta aos primeiros lugares de busca. Mas isto durou até o ano passado, quando o Google adotou de mascote um ursinho perverso e mascarado, o <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Google_Panda" target="_blank"><b>"Google Panda"</b></a>. Ele vigia os sites de um modo que nem imagino e altera o bom posicionamento de sites como o meu, que hoje ocupa um banco no fim da fila. Antigamente meu site profissional recebia cerca de 50 mil page-views por mês. Agora o número de visitas é irrisório e felizmente tenho outros sites e blogs que ajudam a manter minha marca no ar e fazer meu nome lembrado. E um dos grandes vendedores de palestras para mim tem sido a <a href="http://www.youtube.com/tvbarbante" target="_blank">TV Barbante no Youtube</a>.<br />
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Como desgraça pouca é bobagem, no final do ano passado o número de emails gerado pelos formulários do site também caiu muito. A princípio achei que fosse a crise, as mudanças na política monetária, a dificuldade das empresas etc. Mas aí comecei a receber telefonemas de clientes que diziam ter enviado pedido de proposta pelo formulário do site e eu não respondi. A questão é que eu não recebia esses emails e quando eu mesmo testava o formulário de contato ele funcionava perfeitamente e eu recebia a mensagem.<br />
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Então procurei ir a fundo na questão e pedi para alguns amigos fazerem o teste, descobrindo que o formulário não filtrava meus testes, mas filtrava os de outros. Mais pesquisa e encontrei uma informação de que o provedor que utilizo havia mudado as regras de criação de formulários e acrescentado uma linha de código que nos meus formulários não existia. Sem essa linha a maioria dos formulários preenchidos era vista como spam pelo sistema e bloqueados no provedor. Corrigi a falha e os emails voltaram a chegar com pedidos de proposta.<br />
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Mas não pense que este filme de terror termina aqui. Como dizem aqueles comerciais de facas que cortam meias ou de meias que não desfiam nem a faca, mesmo que o seu site de palestrante seja visitado e o formulário funcione perfeitamente, e você receba muitos pedidos de proposta, o gargalho pode estar no retorno. Por isso é importante sempre ligar algum tempo depois de enviar a proposta para verificar se o cliente recebeu. Muitas empresas configuram suas redes para não permitirem o recebimento de anexos e você pode ficar esperando à toa um retorno do cliente enquanto ele ainda está esperando receber sua proposta.<br />
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E como se não bastassem os bloqueios de anexos e até de IPs de provedores, hoje descobri mais uma: bloqueio de emails por filtragem das palavras no texto. Para mim esta foi nova. Algumas empresas eu sei ou descubro que não recebem anexos e por isso volto a enviar a proposta, não como um anexo, mas como um link do <a href="http://db.tt/h1y22Lt" target="_blank">Dropbox</a> para a própria pessoa baixar (se ainda não usa Dropbox é bom começar a usar, até como backup automático).<br />
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Foi assim com esta empresa. Enviei a proposta normal como anexo e, como não receberam, reenviei a partir de meu endereço do Gmail, pois podia ser que o IP de meu provedor estivesse em alguma "lista negra" que o administrador de rede deles utiliza. Nada. Voltei a enviar a partir dos dois endereços, o de meu domínio e do provedor, agora sem anexos e apenas com o link para baixar a proposta. Neca. Quando enviei um simples e-mail de teste apenas para confirmar o recebimento ele avisou que recebeu. Então reenviei a proposta em um e-mail com o corpo da mensagem em branco e ele recebeu os anexos sem problemas.<br />
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O mais provável é que seu administrador de redes tenha colocado um bloqueio de determinadas palavras que considera spam ou vírus, e o texto de minha mensagem devia conter alguma delas. Empresas que fazem esses bloqueios costumam perder clientes que tentam entrar em contato, principalmente se o e-mail do cliente tiver palavras compostas com as letras "sex", como Essex, unisex, sexagenário, sextuplos, sexteto, sextante, sexto etc. <a href="http://emailmarketing.virtualtarget.com.br/dicas/email-marketing-veja-as-expressoes-fiscalizadas-por-spam/" target="_blank">Neste link</a> você encontra uma lista de palavras e frases que costumam ser bloqueadas em redes corporativas.<br />
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