Alguns palestrantes apresentam propostas com todas as despesas incluídas, mas isso pode dar uma percepção errônea de preço. Há alguns anos, quando passagens aéreas eram mais caras, o custo da viagem poderia representar uma parcela considerável do custo total da palestra.
Na maioria das vezes é melhor apresentar sua proposta apenas com o valor de seus honorários e deixar as despesas de viagem e hospedagem por conta do cliente. Algumas empresas já têm agências de turismo contratadas para isso e você recebe o e-ticket de seu vôo e o voucher do hotel por e-mail. Eventualmente você precisará pegar um táxi no aeroporto, mas isso pode ser combinado também.
É praxe o cliente cuidar também dos custos com refeições no hotel, exceto frigobar e bebidas alcoólicas. O compromisso do cliente de reservar vôo e hotel permite também uma maior segurança para você no fechamento do negócio.
Dicas do palestrante Mario Persona para palestras, palestrantes, mestres de cerimônia, comediantes, oradores, conferencistas, professores, advogados, políticos, estudantes, apresentadores, líderes, repórteres, jornalistas, formadores de opinião...
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20/04/2007
02/04/2007
Não posso ser palestrante
Muita gente gostaria de ser palestrante depois de passar a marca do meio século de idade, mas percebe que não é possível. As razões podem ser de perfil profissional ou pessoal, falta da bagagem adequada, pouca comunicabilidade, dificuldade de enfrentar um público etc.
Resumindo, o que um profissional com boa bagagem e formação pode fazer como alternativa, depois de descobrir que o mercado não está tão receptivo para os mais "maduros"? Esta pergunta chega sempre em minha caixa de e-mails, vinda de profissionais com currículos invejáveis, mas nem por isso vendáveis.
Minhas atividades até há pouco tempo se dividiam entre consultoria, aulas em universidades e palestras ou treinamentos. Porém, precisei parar com consultorias e aulas em função da demanda por palestras e treinamentos, mas essa dobradinha consultoria-aulas sempre é uma boa alternativa para os cinqüentões de boa formação profissional.
Se eu hoje, aos 52 anos, precisasse decidir o que fazer, faria o que estou fazendo. O problema é que as palestras exigem algo mais em termos de exposição no mercado e às vezes o profissional não construiu isso (o que leva alguns anos). Então eu me dedicaria a consultoria e aulas.
Se, mesmo assim, essas atividades se mostrassem insuficientes, eu partiria para vendas corporativas, procurando alguns produtos para representar, produtos de alto valor agregado que exijam um profissional com vivência e boa formação para vender. Na minha idade eu não gastaria muito gás tentando encontrar emprego, pois estaria competindo com garotos com o dobro da adrenalina e metade da pretensão salarial.
Também não deixaria de ler os livros de José Augusto Minarelli.
Resumindo, o que um profissional com boa bagagem e formação pode fazer como alternativa, depois de descobrir que o mercado não está tão receptivo para os mais "maduros"? Esta pergunta chega sempre em minha caixa de e-mails, vinda de profissionais com currículos invejáveis, mas nem por isso vendáveis.
Minhas atividades até há pouco tempo se dividiam entre consultoria, aulas em universidades e palestras ou treinamentos. Porém, precisei parar com consultorias e aulas em função da demanda por palestras e treinamentos, mas essa dobradinha consultoria-aulas sempre é uma boa alternativa para os cinqüentões de boa formação profissional.
Se eu hoje, aos 52 anos, precisasse decidir o que fazer, faria o que estou fazendo. O problema é que as palestras exigem algo mais em termos de exposição no mercado e às vezes o profissional não construiu isso (o que leva alguns anos). Então eu me dedicaria a consultoria e aulas.
Se, mesmo assim, essas atividades se mostrassem insuficientes, eu partiria para vendas corporativas, procurando alguns produtos para representar, produtos de alto valor agregado que exijam um profissional com vivência e boa formação para vender. Na minha idade eu não gastaria muito gás tentando encontrar emprego, pois estaria competindo com garotos com o dobro da adrenalina e metade da pretensão salarial.
Também não deixaria de ler os livros de José Augusto Minarelli.
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