Muita gente gostaria de ser palestrante depois de passar a marca do meio século de idade, mas percebe que não é possível. As razões podem ser de perfil profissional ou pessoal, falta da bagagem adequada, pouca comunicabilidade, dificuldade de enfrentar um público etc.
Resumindo, o que um profissional com boa bagagem e formação pode fazer como alternativa, depois de descobrir que o mercado não está tão receptivo para os mais "maduros"? Esta pergunta chega sempre em minha caixa de e-mails, vinda de profissionais com currículos invejáveis, mas nem por isso vendáveis.
Minhas atividades até há pouco tempo se dividiam entre consultoria, aulas em universidades e palestras ou treinamentos. Porém, precisei parar com consultorias e aulas em função da demanda por palestras e treinamentos, mas essa dobradinha consultoria-aulas sempre é uma boa alternativa para os cinqüentões de boa formação profissional.
Se eu hoje, aos 52 anos, precisasse decidir o que fazer, faria o que estou fazendo. O problema é que as palestras exigem algo mais em termos de exposição no mercado e às vezes o profissional não construiu isso (o que leva alguns anos). Então eu me dedicaria a consultoria e aulas.
Se, mesmo assim, essas atividades se mostrassem insuficientes, eu partiria para vendas corporativas, procurando alguns produtos para representar, produtos de alto valor agregado que exijam um profissional com vivência e boa formação para vender. Na minha idade eu não gastaria muito gás tentando encontrar emprego, pois estaria competindo com garotos com o dobro da adrenalina e metade da pretensão salarial.
Também não deixaria de ler os livros de José Augusto Minarelli.
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02/04/2007
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