Dicas do palestrante Mario Persona para palestras, palestrantes, mestres de cerimônia, comediantes, oradores, conferencistas, professores, advogados, políticos, estudantes, apresentadores, líderes, repórteres, jornalistas, formadores de opinião...
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10/08/2008
Palestras em dupla
Se você pretende atuar em palestras de grandes eventos públicos (menos de 5% no meu caso), quem costuma escolher os palestrantes que irão dividir o palco são os promotores do evento. Neste caso eles também preferem variar dependendo do evento e do público. Portanto, ainda que você trabalhe em dupla com outro palestrante, para um evento desses é provável que um ou outro seja contratado, não os dois.
Caso sua atuação seja in company (mais de 95% no meu caso), geralmente a empresa contrata apenas um palestrante por evento, ou então um palestrante externo e um consultor local, ou um palestrante e um mágico, um comediante, um teatro e assim por diante, dependendo do evento. A empresa não vai contratar dois palestrantes porque fica caro, e também porque vai querer diversificar, se o evento for maior. Mesmo que a empresa contrate vários palestrantes, provavelmente irá querer que sejam de áreas diferentes.
Outro problema em se trabalhar em dupla é o nome. Geralmente o palestrante constrói seu nome como um cantor, não como uma dupla sertaneja. Todo o seu trabalho de divulgação é construído em cima de sua marca, e fazer isso com dois pode diluir o poder de sua marca, pois nem sempre os dois agradarão o mesmo público.
Duplas ou equipes funcionam melhor quando não existe um nome só envolvido e nem é isso que o cliente busca, como por exemplo no caso de treinamentos. Um cliente pode contratar uma empresa de assessoria de imprensa para treinar seus executivos a se relacionarem com a mídia. Aí sim é provável que no pacote venham um jornalista, um especialista em marketing pessoal, alguém para ensinar falar em público e por aí vai. O cliente não está contratando "o palestrante" ou a dupla de palestrantes, mas uma empresa que irá disponibilizar os talentos que melhor atendam a uma necessidade específica para um treinamento de várias horas ou dias.
04/08/2008
O que levar na viagem
Um amigo costumava dizer que, quando viajar, o segredo é levar metade da roupa e o dobro do dinheiro. É verdade. Quanto menor sua bagagem, melhor, principalmente porque você poderá carregar tudo na mão e não precisará despachar a mala se viajar de avião. Isso pode acarretar uma demora maior para quem for apanhá-lo no aeroporto e você ainda corre o risco de extravio.
Uma boa idéia é ter um terno preto com duas calças (antigamente, muito antigamente, as lojas Ducal de São Paulo lançaram a promoção: um terno, duas calças). Por que preto? Porque basta trocar a gravata e parece que trocou de roupa. Um terno marrom ou cinza não produz o mesmo efeito.
Um blazer azul-marinho e calças cinza ou beige também serve para eventos informais e durante o dia. Para eventos bem informais em praias e fazendas, calça e camisa resolvem. O bom é estar sempre um pouquinho mais bem-vestido do que a platéia, porque eles esperam isso de você.
Em uma maleta de mão você consegue colocar a roupa que vai usar em uma viagem de ida e volta para um ou dois dias fora. O paletó ou blazer vai na mão. O check-list que tenho em meu Palm pode servir de idéia para você. São os itens que costumo levar ou verificar antes de sair de viagem:
- Reserva de hotel
- Dinheiro
- Passagens
- Proposta (para me lembrar do tema, condições, etc.)
- Livro para ler na viagem
- Documentos pessoais (você não embarca sem um RG, passaporte ou carteira de motorista originais)
- Endereços
- Contato de quem vai me buscar no aeroporto
- Cartões de visita
- Mapa (uso http://maps.google.com quando preciso de um mapa para chegar ao local)
- Celular e carregador
- Palm e carregador
- Notebook e carregador
- Pen-drive
- Fones de ouvido
- Backup da apresentação (CD, pen-drive e, para garantir, uma cópia na Internet para baixar em caso de ser assaltado)
- Caneta
- Medicamentos
- Barbeador
- Itens de higiene pessoal
- Linha, agulha e botões
Roupas ficam ao seu critério. Um sapato (o que vai no pé) basta para mim. Camisa para a palestra eu sempre levo duas, porque sempre pode acontecer de cair algo em uma (quem já tomou banho de refrigerante em avião sabe o que é). Finalmente, espero que você não seja daqueles que não conseguem dormir em travesseiro diferente, e viajam com um travesseiro debaixo do braço.
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