Todo palestrante deveria ser criativo (leia-se "mão de vaca") na hora de promover o seu trabalho, e a criatividade inclui fazer muito com poucos recursos. Afinal, não é isso que os melhores palestrantes ensinam nas empresas por onde passam? Eu gosto de inventar maneiras de promover meu trabalho e fico feliz quando consigo fazer isso “amarrado com barbante” ou, como dizem os ingleses, “in a bootstrap”. Afinal, por que você acha que batizei de “TV Barbante” meu canal no Youtube?
Dicas do palestrante Mario Persona para palestras, palestrantes, mestres de cerimônia, comediantes, oradores, conferencistas, professores, advogados, políticos, estudantes, apresentadores, líderes, repórteres, jornalistas, formadores de opinião...
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29/10/2013
O palestrante mao de vaca, quero dizer, criativo
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19/04/2012
O palestrante e o smartphone
Todo palestrante deveria ter um smartphone, mas não é disso que pretendo falar. Meu assunto são os smartphones da audiência do palestrante. Se você pretende ter uma carreira de palestrante nos tempos modernos, é melhor se acostumar também com as tecnologias modernas.
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20/02/2010
O palestrante que nao e' visto nao e' lembrado
Ontem fechei mais um contrato com uma empresa que me conheceu através de minha TV Barbante no Youtube. Bastou assistir a um vídeo meu ali para decidir qual palestrante contratar para seu evento. Já perdi a conta de quantos clientes conquistei para minhas palestras via Youtube.
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16/06/2009
Filmar o palestrante?
Alguns palestrantes têm reservas quanto à filmagem ou gravação de suas palestras pelo cliente. Alguns contratos trazem uma cláusula proibindo a filmagem da palestra ou sua retransmissão. Você encontra também palestrantes que evitam ao máximo deixar que vídeos de suas palestras acabem no Youtube. O que fazer?
Primeiro é preciso que o palestrante entenda que vivemos um momento ímpar do acesso à tecnologia e não há como atuar hoje da mesma maneira como atuávamos há 20 anos. A tecnologia e o acesso a dispositivos de gravação e filmagem cada vez mais sofisticados vai continuar e hoje já posso ver pessoas na platéia com o braço erguido segurando um celular ou câmera para gravar minha palestra. Devo descer lá para confiscar o equipamento? Expulsá-las do recinto? Processá-las por uso indevido da imagem do palestrante? De jeito nenhum. Quando não puder lutar contra o inimigo tecnológico, junte-se a ele.
Há situações especiais quando o cliente pretende transmitir a palestra, ao vivo ou gravada, para diversas unidades da empresa no Brasil ou no mundo, o que pode de certa forma criar uma situação de perda de receita. Quando o palestrante faz uma palestra só que será reutilizada por todas as unidades, ele está deixando de ser contratado para as demais. Em casos assim pode até existir um acordo para acrescentar algum valor ao contrato, mas eu acho que isso também vai ficar tão usual quanto alguém filmar com o celular.
Algumas empresas têm suas unidades conectadas por vídeo como forma de integrar as equipes, e vai chegar uma hora quando o recinto onde você está em uma grande empresa não terminará mais nas quatro paredes. Então os palestrantes terão de se acostumar com a idéia de que na sala onde está fazendo sua apresentação o Big Brother está presente mandando sua imagem para outros lugares. É bom ir se acostumando ao olho de vidro que nos vê em todo lugar.
O que eu faço com relação a tudo isso? Primeiro, não me importo que filmem, mas você perceberá que não tenho material em DVD por exemplo para enviar para os clientes. Tenho vídeos caseiros e trechos de palestras na TV Barbante no Youtube que, como o nome diz, é amarrada com barbante, portanto quem assistir sabe que não está vendo uma gravação profissional. Isto ajuda a proteger minha apresentação.
Por que? Porque toda gravação em vídeo, por mais profissional que seja, jamais conseguirá transmitir o calor da presença pessoal, e um DVD enviado a um cliente pode até atrapalhar na contratação. Porém, se o cliente sabe que os únicos vídeos que poderá ver são as mambembes produções que coloco no Youtube, acabará pensando consigo mesmo, "Bem, acho que ao vivo ele deve ser melhor do que isso". Antes que me esqueça, já fechei vários negócios com empresas que me viram no Youtube ou receberam por email um link que algum amigo mandou.
Uma outra questão é se o palestrante deve ou não publicar trechos ou cenas de palestras no Youtube, porque suas melhores cenas podem ser também seus pulos do gato, que podem ser copiados por outros palestrantes ou atrapalharesm na contratação, já que o cliente não vai querer ver de novo o que já viu. Duas observações cabem aqui.
Primeiro, quem copiar a letra e a música do Roberto Carlos pode, no máximo, se apresentar como um cover dele, cobrando uma fração do artista original, mas nunca será o Roberto Carlos. Segundo, por uma interessante característica do comportamento humano, quem assiste uma palestra em vídeo no Youtube geralmente está pensando em algo como "isso aqui serve para o José" ou "a Maria precisava ouvir isso". Então essa pessoa acaba se tornando uma agente em potencial, que acabará "vendendo" a idéia de me contratar na empresa onde atua. E ainda que os quinhentos colaboradores da empresa assistam todos os vídeos, dificilmente aquilo será exatamente o que falarei no evento para o qual me contratarem.
As piadas podem até ser as mesmas, mas eles não estão me contratando como humorista, mas como palestrante.
Primeiro é preciso que o palestrante entenda que vivemos um momento ímpar do acesso à tecnologia e não há como atuar hoje da mesma maneira como atuávamos há 20 anos. A tecnologia e o acesso a dispositivos de gravação e filmagem cada vez mais sofisticados vai continuar e hoje já posso ver pessoas na platéia com o braço erguido segurando um celular ou câmera para gravar minha palestra. Devo descer lá para confiscar o equipamento? Expulsá-las do recinto? Processá-las por uso indevido da imagem do palestrante? De jeito nenhum. Quando não puder lutar contra o inimigo tecnológico, junte-se a ele.
Há situações especiais quando o cliente pretende transmitir a palestra, ao vivo ou gravada, para diversas unidades da empresa no Brasil ou no mundo, o que pode de certa forma criar uma situação de perda de receita. Quando o palestrante faz uma palestra só que será reutilizada por todas as unidades, ele está deixando de ser contratado para as demais. Em casos assim pode até existir um acordo para acrescentar algum valor ao contrato, mas eu acho que isso também vai ficar tão usual quanto alguém filmar com o celular.
Algumas empresas têm suas unidades conectadas por vídeo como forma de integrar as equipes, e vai chegar uma hora quando o recinto onde você está em uma grande empresa não terminará mais nas quatro paredes. Então os palestrantes terão de se acostumar com a idéia de que na sala onde está fazendo sua apresentação o Big Brother está presente mandando sua imagem para outros lugares. É bom ir se acostumando ao olho de vidro que nos vê em todo lugar.
O que eu faço com relação a tudo isso? Primeiro, não me importo que filmem, mas você perceberá que não tenho material em DVD por exemplo para enviar para os clientes. Tenho vídeos caseiros e trechos de palestras na TV Barbante no Youtube que, como o nome diz, é amarrada com barbante, portanto quem assistir sabe que não está vendo uma gravação profissional. Isto ajuda a proteger minha apresentação.
Por que? Porque toda gravação em vídeo, por mais profissional que seja, jamais conseguirá transmitir o calor da presença pessoal, e um DVD enviado a um cliente pode até atrapalhar na contratação. Porém, se o cliente sabe que os únicos vídeos que poderá ver são as mambembes produções que coloco no Youtube, acabará pensando consigo mesmo, "Bem, acho que ao vivo ele deve ser melhor do que isso". Antes que me esqueça, já fechei vários negócios com empresas que me viram no Youtube ou receberam por email um link que algum amigo mandou.
Uma outra questão é se o palestrante deve ou não publicar trechos ou cenas de palestras no Youtube, porque suas melhores cenas podem ser também seus pulos do gato, que podem ser copiados por outros palestrantes ou atrapalharesm na contratação, já que o cliente não vai querer ver de novo o que já viu. Duas observações cabem aqui.
Primeiro, quem copiar a letra e a música do Roberto Carlos pode, no máximo, se apresentar como um cover dele, cobrando uma fração do artista original, mas nunca será o Roberto Carlos. Segundo, por uma interessante característica do comportamento humano, quem assiste uma palestra em vídeo no Youtube geralmente está pensando em algo como "isso aqui serve para o José" ou "a Maria precisava ouvir isso". Então essa pessoa acaba se tornando uma agente em potencial, que acabará "vendendo" a idéia de me contratar na empresa onde atua. E ainda que os quinhentos colaboradores da empresa assistam todos os vídeos, dificilmente aquilo será exatamente o que falarei no evento para o qual me contratarem.
As piadas podem até ser as mesmas, mas eles não estão me contratando como humorista, mas como palestrante.
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