Ainda não criei um app para minha atividade profissional, mas já fiz um para minha atividade paralela, que é a de evangelizar. Mas o app de minha atividade como palestrante deve vir em seguida. Como tenho muito material publicado na Web, e como as pessoas estão cada vez mais "mobile", uma boa ideia é criar mais um canal de relacionamento com os clientes, neste caso na forma de aplicativo para smartphone e tablet.
Dicas do palestrante Mario Persona para palestras, palestrantes, mestres de cerimônia, comediantes, oradores, conferencistas, professores, advogados, políticos, estudantes, apresentadores, líderes, repórteres, jornalistas, formadores de opinião...
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20/06/2014
Aplicativo de palestrante
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12/12/2008
Antes e depois da Palestra
A hora de chegar e sair de um evento também é importante para o palestrante. Às vezes você deve chegar mais cedo para conversar com os organizadores do evento ou com gerentes e diretores da empresa que o contratou, caso seja um evento in company. Essa conversa prévia costuma ser valiosa porque nela há fios da meada que acabam sendo úteis na palestra.
Chegar cedo demais, porém, pode trazer alguns inconvenientes. Um deles, em eventos abertos onde o palestrante é tratado como uma espécie de "estrela", pode tirar o elemento surpresa. Outro inconveniente é chegar em um evento in company onde sua palestra é precedida de palestras e reuniões que tratam de assuntos estratégicos da empresa. Nem sempre a empresa deseja que alguém de fora saia de lá com informações sigilosas.
A chegada cedo demais e a participação de palestras prévias pode também atrapalhar o ânimo do próprio palestrante. Nem todos os que falam em um evento, principalmente em um evento interno, são profissionais, e há muitas palestras que agem como soníferos ou são tão carregadas de pessimismo que podem contaminar o palestrante mais otimista.
Onde você fica antes de sua palestra também pode ter influência em seu humor. Cada um se comporta de maneira diferente neste aspecto, mas eu prefiro não ficar em bastidores, que geralmente são salinhas abafadas e isoladas. Isso aumenta a tensão e a dúvida quanto ao que você irá encontrar quando surgir no palco. Prefiro arrumar um local num canto qualquer da platéia para já ir sentindo o clima.
Quando sua palestra termina, você pode ser convidado a ficar ou não para o restante do evento. O convite pode ser apenas uma formalidade, se for o caso de um evento in company, por exemplo, em um hotel fazenda em clima de descontração. É importante perceber que nesses encontros entre os funcionários da empresa, você será a única pessoa que não terá qualquer coisa em comum com aquelas pessoas. Elas têm uma linguagem própria, suas piadas, suas gozações, e a presença do palestrante pode ser um inibidor.
Além disso, o gerente ou diretor que fez as honras da casa pode estar mais interessado em tomar umas e outras com seus colegas do que continuar de cicerone de um palestrante com quem está se encontrando pela primeira vez e talvez nunca mais. Ele pode se sentir constrangido e você acabar sendo o fardo que ele terá de carregar. Lembre-se de que você é o único ali que não faz parte da família.
Eu sei que existe o argumento de conhecer pessoas, criar relacionamentos e até gerar contatos para outros trabalhos, mas isso funciona melhor quando se trata de um evento aberto, público, no qual as pessoas não têm o vínculo do trabalho. Aí sim pode ser uma boa oportunidade de você conversar, conhecer pessoas e trocar cartões.
Chegar cedo demais, porém, pode trazer alguns inconvenientes. Um deles, em eventos abertos onde o palestrante é tratado como uma espécie de "estrela", pode tirar o elemento surpresa. Outro inconveniente é chegar em um evento in company onde sua palestra é precedida de palestras e reuniões que tratam de assuntos estratégicos da empresa. Nem sempre a empresa deseja que alguém de fora saia de lá com informações sigilosas.
A chegada cedo demais e a participação de palestras prévias pode também atrapalhar o ânimo do próprio palestrante. Nem todos os que falam em um evento, principalmente em um evento interno, são profissionais, e há muitas palestras que agem como soníferos ou são tão carregadas de pessimismo que podem contaminar o palestrante mais otimista.
Onde você fica antes de sua palestra também pode ter influência em seu humor. Cada um se comporta de maneira diferente neste aspecto, mas eu prefiro não ficar em bastidores, que geralmente são salinhas abafadas e isoladas. Isso aumenta a tensão e a dúvida quanto ao que você irá encontrar quando surgir no palco. Prefiro arrumar um local num canto qualquer da platéia para já ir sentindo o clima.
Quando sua palestra termina, você pode ser convidado a ficar ou não para o restante do evento. O convite pode ser apenas uma formalidade, se for o caso de um evento in company, por exemplo, em um hotel fazenda em clima de descontração. É importante perceber que nesses encontros entre os funcionários da empresa, você será a única pessoa que não terá qualquer coisa em comum com aquelas pessoas. Elas têm uma linguagem própria, suas piadas, suas gozações, e a presença do palestrante pode ser um inibidor.
Além disso, o gerente ou diretor que fez as honras da casa pode estar mais interessado em tomar umas e outras com seus colegas do que continuar de cicerone de um palestrante com quem está se encontrando pela primeira vez e talvez nunca mais. Ele pode se sentir constrangido e você acabar sendo o fardo que ele terá de carregar. Lembre-se de que você é o único ali que não faz parte da família.
Eu sei que existe o argumento de conhecer pessoas, criar relacionamentos e até gerar contatos para outros trabalhos, mas isso funciona melhor quando se trata de um evento aberto, público, no qual as pessoas não têm o vínculo do trabalho. Aí sim pode ser uma boa oportunidade de você conversar, conhecer pessoas e trocar cartões.
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04/05/2008
Relacionamento com a imprensa
A imprensa pode ser uma alidada importante do palestrante, mas é bom entender que a função do jornalista é informar, não fazer propaganda de você. Portanto, nem pense em tentar usar a mídia. Quem lê isso pode achar uma contradição, pois há pouco eu ensinava como se valer de jornais, revistas e sites para divulgar sua marca.
Bem, os resultados são proveitosos para o palestrante, mas a abordagem nunca deve ser no sentido de levar vantagem. Não entendeu? Raciocine assim: se me esforço para criar informações e conteúdo de qualidade para aparecer na mídia, isso não significa explorá-la, mas criar uma vantagem para ela. O efeito colateral disso é exposição. A imprensa busca por informação e conteúdo. Quem estiver disposto a investir seu tempo nisso é beneficiado com os resultados.
Vamos supor uma situação inversa, para entender melhor. Hoje é muito fácil para um palestrante escrever meia dúzia de livros (nossa! exatamente meu número até aqui!), produzir puro lixo na forma de artigos e entupir a Internet com isso. Falo de ficar escrevendo artigos que não dizem nada, só para criar volume. Quer ver? Vou dar um exemplo usando o "Fabuloso Gerador de Lero-Lero":
O que temos que ter sempre em mente é que a hegemonia do ambiente político auxilia a preparação e a composição do orçamento setorial. A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com o acompanhamento das preferências de consumo aponta para a melhoria dos paradigmas corporativos. Caros amigos, a determinação clara de objetivos representa uma abertura para a melhoria da gestão inovadora da qual fazemos parte.
O que viu aí? Absolutamente nada, só palavras bonitas. Pois é, nem tente obter uma colocação privilegiada nos meios de informação gerando lero-lero. Nenhum jornalista procuraria você para falar disso. Ele precisa de fontes que sirvam para gerar boas informações para a matéria que está escrevendo. Qualquer profissional de comunicação percebe de longe o cheiro de vigarice.
Por outro lado, se você trabalhar duro e gerar informação de qualidade, com o tempo você acabará com seu nome anotado no caderninho de alguns jornalistas, e isso será sua recompensa. Continuarei falando desse relacionamento com a mídia e mais sobre entrevistas na próxima. Até lá.
Bem, os resultados são proveitosos para o palestrante, mas a abordagem nunca deve ser no sentido de levar vantagem. Não entendeu? Raciocine assim: se me esforço para criar informações e conteúdo de qualidade para aparecer na mídia, isso não significa explorá-la, mas criar uma vantagem para ela. O efeito colateral disso é exposição. A imprensa busca por informação e conteúdo. Quem estiver disposto a investir seu tempo nisso é beneficiado com os resultados.
Vamos supor uma situação inversa, para entender melhor. Hoje é muito fácil para um palestrante escrever meia dúzia de livros (nossa! exatamente meu número até aqui!), produzir puro lixo na forma de artigos e entupir a Internet com isso. Falo de ficar escrevendo artigos que não dizem nada, só para criar volume. Quer ver? Vou dar um exemplo usando o "Fabuloso Gerador de Lero-Lero":
O que temos que ter sempre em mente é que a hegemonia do ambiente político auxilia a preparação e a composição do orçamento setorial. A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com o acompanhamento das preferências de consumo aponta para a melhoria dos paradigmas corporativos. Caros amigos, a determinação clara de objetivos representa uma abertura para a melhoria da gestão inovadora da qual fazemos parte.
O que viu aí? Absolutamente nada, só palavras bonitas. Pois é, nem tente obter uma colocação privilegiada nos meios de informação gerando lero-lero. Nenhum jornalista procuraria você para falar disso. Ele precisa de fontes que sirvam para gerar boas informações para a matéria que está escrevendo. Qualquer profissional de comunicação percebe de longe o cheiro de vigarice.
Por outro lado, se você trabalhar duro e gerar informação de qualidade, com o tempo você acabará com seu nome anotado no caderninho de alguns jornalistas, e isso será sua recompensa. Continuarei falando desse relacionamento com a mídia e mais sobre entrevistas na próxima. Até lá.
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