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03/07/2014

e-Book de palestrante

Já escrevi bastante sobre o que acho do livro em formato impresso e de como as novas mídias irão dar cabo dele. É como a história do Cadillac: quando pesquisavam que carro as pessoas queriam comprar elas respondiam Cadillac, porém as vendas sempre caíam. Aí foram perceber que o nome "Cadillac", que era sinônimo de carro de luxo, não era mais comprado simplesmente porque a geração dos que cobiçavam ter um Cadillac estava morrendo (veja aqui em inglês).

06/08/2012

O palestrante simulado

Ninguém contrata palestrantes desconhecidos e assim também foi comigo e continua sendo porque não tenho tanta penetração quanto teria um ator, jornalista ou apresentador da Globo. Nesta profissão atendi que a contratação geralmente se dá muito mais pelo volume de exposição que o palestrante tem na mídia (e obviamente de sua capacidade de comunicar) do que pela bagagem de conhecimento e experiência do palestrante (que às vezes não é aproveitada também por uma comunicação pobre).

07/05/2008

Modos de entrevista

Você pode ser requisitado para uma entrevista por telefone para rádio ou TV, ao vivo ou gravada, por telefone para a imprensa e por e-mail. Sempre que possível dê preferência ao e-mail para as entrevistas que serão publicadas. Você tem maior liberdade para responder em seu melhor momento e com as idéias mais claras.

Além disso, a entrevista por e-mail permite que você pense melhor sobre o assunto e até pesquise algo que possa enriquecer o que diz. Ao responder, porém, faça como se estivesse conversando, e não como se estivesse escrevendo uma tese científica. É importante aprender a escrever do jeito que você fala. Sabe como é, assim, sem muito floreado, tá?

Não espere que aquelas cinquenta laudas de resposta que deu serão publicadas na íntegra. Nem mesmo a hora e meia que falou ao telefone para o reporter gravar, porque sua entrevista pode ser (na maioria das vezes) apenas para acrescentar informações a uma matéria da qual participam outros entrevistados. Uma vez eu falei quase uma hora com um repórter e vi uma frase minha publicada na matéria na revista.

Depois falo mais sobre entrevistas por meio de recursos síncronos (telefone, skype, pessoalmente), por telefone, para a imprensa, rádio ou TV.

04/05/2008

Relacionamento com a imprensa

A imprensa pode ser uma alidada importante do palestrante, mas é bom entender que a função do jornalista é informar, não fazer propaganda de você. Portanto, nem pense em tentar usar a mídia. Quem lê isso pode achar uma contradição, pois há pouco eu ensinava como se valer de jornais, revistas e sites para divulgar sua marca.

Bem, os resultados são proveitosos para o palestrante, mas a abordagem nunca deve ser no sentido de levar vantagem. Não entendeu? Raciocine assim: se me esforço para criar informações e conteúdo de qualidade para aparecer na mídia, isso não significa explorá-la, mas criar uma vantagem para ela. O efeito colateral disso é exposição. A imprensa busca por informação e conteúdo. Quem estiver disposto a investir seu tempo nisso é beneficiado com os resultados.

Vamos supor uma situação inversa, para entender melhor. Hoje é muito fácil para um palestrante escrever meia dúzia de livros (nossa! exatamente meu número até aqui!), produzir puro lixo na forma de artigos e entupir a Internet com isso. Falo de ficar escrevendo artigos que não dizem nada, só para criar volume. Quer ver? Vou dar um exemplo usando o
"Fabuloso Gerador de Lero-Lero":

O que temos que ter sempre em mente é que a hegemonia do ambiente político auxilia a preparação e a composição do orçamento setorial. A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com o acompanhamento das preferências de consumo aponta para a melhoria dos paradigmas corporativos. Caros amigos, a determinação clara de objetivos representa uma abertura para a melhoria da gestão inovadora da qual fazemos parte.

O que viu aí? Absolutamente nada, só palavras bonitas. Pois é, nem tente obter uma colocação privilegiada nos meios de informação gerando lero-lero. Nenhum jornalista procuraria você para falar disso. Ele precisa de fontes que sirvam para gerar boas informações para a matéria que está escrevendo. Qualquer profissional de comunicação percebe de longe o cheiro de vigarice.

Por outro lado, se você trabalhar duro e gerar informação de qualidade, com o tempo você acabará com seu nome anotado no caderninho de alguns jornalistas, e isso será sua recompensa. Continuarei falando desse relacionamento com a mídia e mais sobre entrevistas na próxima. Até lá.

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