Já escrevi bastante sobre o que acho do livro em formato impresso e de como as novas mídias irão dar cabo dele. É como a história do Cadillac: quando pesquisavam que carro as pessoas queriam comprar elas respondiam Cadillac, porém as vendas sempre caíam. Aí foram perceber que o nome "Cadillac", que era sinônimo de carro de luxo, não era mais comprado simplesmente porque a geração dos que cobiçavam ter um Cadillac estava morrendo (veja aqui em inglês).
Dicas do palestrante Mario Persona para palestras, palestrantes, mestres de cerimônia, comediantes, oradores, conferencistas, professores, advogados, políticos, estudantes, apresentadores, líderes, repórteres, jornalistas, formadores de opinião...
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03/07/2014
06/08/2012
O palestrante simulado
Ninguém contrata palestrantes desconhecidos e assim também foi comigo e continua sendo porque não tenho tanta penetração quanto teria um ator, jornalista ou apresentador da Globo. Nesta profissão atendi que a contratação geralmente se dá muito mais pelo volume de exposição que o palestrante tem na mídia (e obviamente de sua capacidade de comunicar) do que pela bagagem de conhecimento e experiência do palestrante (que às vezes não é aproveitada também por uma comunicação pobre).
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07/05/2008
Modos de entrevista
Você pode ser requisitado para uma entrevista por telefone para rádio ou TV, ao vivo ou gravada, por telefone para a imprensa e por e-mail. Sempre que possível dê preferência ao e-mail para as entrevistas que serão publicadas. Você tem maior liberdade para responder em seu melhor momento e com as idéias mais claras.
Além disso, a entrevista por e-mail permite que você pense melhor sobre o assunto e até pesquise algo que possa enriquecer o que diz. Ao responder, porém, faça como se estivesse conversando, e não como se estivesse escrevendo uma tese científica. É importante aprender a escrever do jeito que você fala. Sabe como é, assim, sem muito floreado, tá?
Não espere que aquelas cinquenta laudas de resposta que deu serão publicadas na íntegra. Nem mesmo a hora e meia que falou ao telefone para o reporter gravar, porque sua entrevista pode ser (na maioria das vezes) apenas para acrescentar informações a uma matéria da qual participam outros entrevistados. Uma vez eu falei quase uma hora com um repórter e vi uma frase minha publicada na matéria na revista.
Depois falo mais sobre entrevistas por meio de recursos síncronos (telefone, skype, pessoalmente), por telefone, para a imprensa, rádio ou TV.
Além disso, a entrevista por e-mail permite que você pense melhor sobre o assunto e até pesquise algo que possa enriquecer o que diz. Ao responder, porém, faça como se estivesse conversando, e não como se estivesse escrevendo uma tese científica. É importante aprender a escrever do jeito que você fala. Sabe como é, assim, sem muito floreado, tá?
Não espere que aquelas cinquenta laudas de resposta que deu serão publicadas na íntegra. Nem mesmo a hora e meia que falou ao telefone para o reporter gravar, porque sua entrevista pode ser (na maioria das vezes) apenas para acrescentar informações a uma matéria da qual participam outros entrevistados. Uma vez eu falei quase uma hora com um repórter e vi uma frase minha publicada na matéria na revista.
Depois falo mais sobre entrevistas por meio de recursos síncronos (telefone, skype, pessoalmente), por telefone, para a imprensa, rádio ou TV.
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04/05/2008
Relacionamento com a imprensa
A imprensa pode ser uma alidada importante do palestrante, mas é bom entender que a função do jornalista é informar, não fazer propaganda de você. Portanto, nem pense em tentar usar a mídia. Quem lê isso pode achar uma contradição, pois há pouco eu ensinava como se valer de jornais, revistas e sites para divulgar sua marca.
Bem, os resultados são proveitosos para o palestrante, mas a abordagem nunca deve ser no sentido de levar vantagem. Não entendeu? Raciocine assim: se me esforço para criar informações e conteúdo de qualidade para aparecer na mídia, isso não significa explorá-la, mas criar uma vantagem para ela. O efeito colateral disso é exposição. A imprensa busca por informação e conteúdo. Quem estiver disposto a investir seu tempo nisso é beneficiado com os resultados.
Vamos supor uma situação inversa, para entender melhor. Hoje é muito fácil para um palestrante escrever meia dúzia de livros (nossa! exatamente meu número até aqui!), produzir puro lixo na forma de artigos e entupir a Internet com isso. Falo de ficar escrevendo artigos que não dizem nada, só para criar volume. Quer ver? Vou dar um exemplo usando o "Fabuloso Gerador de Lero-Lero":
O que temos que ter sempre em mente é que a hegemonia do ambiente político auxilia a preparação e a composição do orçamento setorial. A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com o acompanhamento das preferências de consumo aponta para a melhoria dos paradigmas corporativos. Caros amigos, a determinação clara de objetivos representa uma abertura para a melhoria da gestão inovadora da qual fazemos parte.
O que viu aí? Absolutamente nada, só palavras bonitas. Pois é, nem tente obter uma colocação privilegiada nos meios de informação gerando lero-lero. Nenhum jornalista procuraria você para falar disso. Ele precisa de fontes que sirvam para gerar boas informações para a matéria que está escrevendo. Qualquer profissional de comunicação percebe de longe o cheiro de vigarice.
Por outro lado, se você trabalhar duro e gerar informação de qualidade, com o tempo você acabará com seu nome anotado no caderninho de alguns jornalistas, e isso será sua recompensa. Continuarei falando desse relacionamento com a mídia e mais sobre entrevistas na próxima. Até lá.
Bem, os resultados são proveitosos para o palestrante, mas a abordagem nunca deve ser no sentido de levar vantagem. Não entendeu? Raciocine assim: se me esforço para criar informações e conteúdo de qualidade para aparecer na mídia, isso não significa explorá-la, mas criar uma vantagem para ela. O efeito colateral disso é exposição. A imprensa busca por informação e conteúdo. Quem estiver disposto a investir seu tempo nisso é beneficiado com os resultados.
Vamos supor uma situação inversa, para entender melhor. Hoje é muito fácil para um palestrante escrever meia dúzia de livros (nossa! exatamente meu número até aqui!), produzir puro lixo na forma de artigos e entupir a Internet com isso. Falo de ficar escrevendo artigos que não dizem nada, só para criar volume. Quer ver? Vou dar um exemplo usando o "Fabuloso Gerador de Lero-Lero":
O que temos que ter sempre em mente é que a hegemonia do ambiente político auxilia a preparação e a composição do orçamento setorial. A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com o acompanhamento das preferências de consumo aponta para a melhoria dos paradigmas corporativos. Caros amigos, a determinação clara de objetivos representa uma abertura para a melhoria da gestão inovadora da qual fazemos parte.
O que viu aí? Absolutamente nada, só palavras bonitas. Pois é, nem tente obter uma colocação privilegiada nos meios de informação gerando lero-lero. Nenhum jornalista procuraria você para falar disso. Ele precisa de fontes que sirvam para gerar boas informações para a matéria que está escrevendo. Qualquer profissional de comunicação percebe de longe o cheiro de vigarice.
Por outro lado, se você trabalhar duro e gerar informação de qualidade, com o tempo você acabará com seu nome anotado no caderninho de alguns jornalistas, e isso será sua recompensa. Continuarei falando desse relacionamento com a mídia e mais sobre entrevistas na próxima. Até lá.
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